Sempre escrevo que a imprensa não está acima do bem e do mal, mas, com poucas e oportunistas exceções, são trabalhadores, como qualquer outro.
Se procurarmos nos arquivos, o trabalho de boa parte dos profissionais nesta mesma data em 2019 era ir às praias registrar o movimento do feriado. Relatar se o tempo ajudou, se tinha muita ou pouca gente, se os comerciantes e aa rede hoteleiras estavam satisfeitos, se as praias estavam em boas condições de balneabilidade, como estava o movimento nas estradas e se aconteceu algum ponto fora da normalidade.
Assim funciona o jornalismo. Em 2020 a pauta é como a população reage no último feriadão do ano de uma pandemia, em meio a um decreto que restringe o aglomero de pessoas em praias e espaços públicos, com nova curva crescente no número de contágios em SC.
E foi isso que dois profissionais do grupo NSC da capital foram fazer, repórter e cinegrafista. E foram recebidos com hostilidade e violência numa das tantas praias da ilha, no Campeche. O trabalho deles, certamente, não era criminalizar este ou alguém que estava no local, mas registrar um comportamento em meio a pandemia.
Acabaram, infelizmente, registrando o que há de pior no ser humano. Algumas pessoas incomodadas tentaram inibir o trabalho em um espaço público, culminando com agressão física. E o pior, com o aplauso de algumas pessoas quando o vídeo gravado pela repórter viralizou nas redes sociais.
Gosto de deixar claro que todos tem suas razões nestes tempos difíceis de Coronavírus, mas elas se perdem quando descambam para a violência.
Estas pessoas que não tem civilidade – nem falo em empatia – agem desta forma motivadas pelo andar de cima, por deputados irresponsáveis como o Jessé Lopes (PSL) ou como o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que fazem questão de ignorar as determinações sanitárias e o pior, estimular as pessoas a descumprirem, numa postura que empodera pessoas ignorantes.
Isso mesmo, ignorantes, afinal o que dizer de pessoas que partem para agressão em cima de profissionais que apenas executam seu trabalho?
A solidariedade do Informe aos colegas de imprensa, com uma tristeza de perceber o que nos tornamos, pelo menos nestes tempos, no Brasil.
Isso é o que dá quando votamos em despotos e que fazem apologia a violência e segregação racial, como no caso do bolsonarismo. Pessoas são agredidas e a liberdade de expressão é sistematicamente violada….obra e prática bolsonarista…apologia as milícias e impedindo a prática de liberdade de expressão….mas e dai ne???.Não sou o Cristo..sou o Messias…..a população acaba copiando o exemplo do que é ser um péssimo exemplo em educação e intolerância….pessoal sem mascaras, que falta de empatia e tolerância…..tenho VERGONHA deste pais tupiniquin.
Os agressores foram filmados. Autoridades, façam sua parte.
Quando a besta comanda e os burros seguem.
É lamentável o comentário e as comparações, o trabalho de um profissional de imprensa se deteriora, quando o mesmo coloca em uma materia, suas convicções e ideologias pessoais seus desafetos e suas frustações, seja imparcial e atento aos fatos, não seja politiqueiro, pois é deste tipo de imprensa e “profissional” que temos “Nojo .
É o resultado da naturalização da imbecilidade. Os imbecis saíram do armário e são muitos. A cultura do ódio, em grande parte, culpa de parte da própria imprensa que ajudou a despertar o monstro que agora se rebela contra o criador. Porém, nada justifica agir de forma covarde contra os trabalhadores da imprensa. Os bons pagam pelos maus profissionais.
Se nós temos um poder executivo semente,pelo menos o judiciário deveria ser sadio..mas infelizmente todos poderes estão podres..
Quando o gado começa a mugir é dose. Desconhece a analogia feita pelo articulista e o ataca por relatar a realidade nua e crua. O mau exemplo desses pseudo cidadãos reflete apenas o comportamento corriqueiro da autoridade máxima que deveria ser o primeiro a dar bons exemplos. Eita republiqueta de bananeiras.