Que cidade é essa? Encontro para discutir arquitetura urbana

Foto: Amanda Tiedt
Foto: Amanda Tiedt
Foto: Amanda Tiedt

A cidade é feita para as pessoas, espaço para o convívio diário, para o lazer e para o trabalho. É um ambiente vivo e em constantes mudanças. Mas quais destas mudanças, na sua rua ou no seu bairro, acabaram criando mais dificuldades que facilidades?

Para pautar a construção de cidades é necessário uma boa organização, e para garantir que o projeto seja pensado para as pessoas é importante que a comunidade participe – entenda o que está sendo feito e colabore de forma consciente – blindando-o de qualquer alteração provocada por uma nova administração pública. Aí entra, o Plano Diretor.

Foto: Amanda Tiedt
Foto: Amanda Tiedt

Nesta quinta-feira a Fundação Fritz Müller recebeu o “Escala da cidade, processos participativos e planejamento urbano”. O evento gratuito foi aberto para arquitetos e urbanistas, representantes da Secretaria de Planejamento, líderes das entidades de Arquitetura e Urbanismo e demais interessados, que durante a tarde participaram de oficinas e mesas redondas, onde tiveram a oportunidade de discutir qual é o modelo de cidade que se aproxima do que as pessoas desejam e precisam.

Durante a noite os participantes puderam acompanhar e interagir com dois palestrantes, os arquitetos e urbanistas Alexandre Pedrozo; professor e especialista em Gestão Urbana, e Fábio Domingos Batista; Mestre em Projeto e Tecnologia do Ambiente Construído.

Foram apresentados questionamentos e reflexões sobre diversos temas: Densidade demográfica, áreas verdes, direito à cidade, habitação, mobilidade urbana, desenvolvimento econômico e sustentável… Tudo para gerar reflexões e debater a elaboração de um plano diretor que seja coerente com as demandas da comunidade, e que atenda às necessidades das pessoas, com as pessoas que estão no dia-a-dia vivendo a cidade – afinal, quem melhor para ajudar a pensar na solução destes problemas. A construção da revisão do Plano Diretor de Blumenau ainda está em desenvolvimento, mas o evento agregou, e muito, para o trabalho que ainda será realizado durante o ano que vem, até sua validação final em dezembro de 2016.

O evento foi organizado pelo Conselho de Arquitetura e Urbanismo de Santa Catarina (CAU/SC), por meio da Comissão Temporária de Políticas Urbanas. Contou com o apoio do IAB-SC Núcleo de Blumenau.

Foto: Fabrício Theophilo / Informe Blumenau
Foto: Fabrício Theophilo / Informe Blumenau
Foto: Fabrício Theophilo / Informe Blumenau
Foto: Fabrício Theophilo / Informe Blumenau
Foto: Fabrício Theophilo / Informe Blumenau
Foto: Fabrício Theophilo / Informe Blumenau

1 Comentário

  1. O Plano Diretor sempre foi e sempre será refém da especulação imobiliária. Como então explicar a construção do Edifício Colorado donde era para ser a extensão da Rua Bolívia? Como explicar a autorização para a construção de quase uma dezena de prédios na Rua Gottlieb Reif, sem saída e absurdamente estreita?

    O que vejo em Blumenau é que passamos décadas discutindo e discutindo e discutindo e nunca saímos disso. Parece que há um necessidade de não se fazer algo para ter algo a discutir.

    Tudo aqui é moroso. 7 anos para fazer um simples retorno na Rua Bahia,

    Faz 15 anos que estão tentando colocar uma ciclovia na Rua Benjamin Constant e não o fazem.

    A longos 17 anos, quase na maioridade, discutem a ponte do centro que até nome já tem ou tinha. A LEI Nº 6239/03 colocava o nome de ACÁCIO BERNARDES nela.

    Desde que nasci ouço falar da ligação Velha-Garcia.

    E nem precisa ser tão complexo, a simples colocação de uma placa no trevo da Rua Alwin Schrader com a Rua XV demorou eternos 6 meses e pior, ao invés da placa Pare que havia sido retirada, colocaram uma placa de Preferencial, infernizando a vida do motorista que sofre na Rua Itajaí.

    Então, respondendo a pergunta, essa é a cidade da discussão e só isso.

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