
Neste sábado (1º), senadores e deputados elegerão os novos presidentes do Senado Federal e da Câmara dos Deputados para o biênio 2025-2027. As votações são secretas, conforme os regimentos internos das Casas. A sessão no Senado ocorrerá às 10h, enquanto a da Câmara será às 16h.
Os favoritos são Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) no Senado e Hugo Motta (Republicanos-PB) na Câmara, ambos com grande apoio político. No entanto, há outros candidatos que representam diferentes espectros políticos e disputam espaço no processo eleitoral.
Candidatos à Presidência do Senado
Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) – Favorito e experiente
Foi presidente do Senado entre 2019 e 2021 e manteve forte influência na Casa nos últimos anos.
Consolidou apoio de 76 senadores, representando 94% da Casa, com alianças que envolvem governistas e opositores.
Conhecido por sua habilidade política, controla parte da distribuição de emendas parlamentares, o que fortalece sua candidatura.
Sua vitória é vista como praticamente certa, garantindo maior estabilidade nas relações entre Legislativo e Executivo.
Marcos Pontes (PL-SP) – Técnico e isolado
Ex-ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações e primeiro astronauta brasileiro, busca um perfil mais técnico na presidência do Senado.
Anunciou candidatura sem o apoio formal do seu partido, o PL, que tende a apoiar Alcolumbre.
Tem dificuldades em construir alianças e ampliar sua base de apoio.
Sua candidatura é vista como uma alternativa da oposição, mas sem força suficiente para vencer.
Marcos do Val (Podemos-ES) – Poucas chances
Senador pelo Espírito Santo, tem como bandeira a segurança pública e a transparência no Legislativo.
Seu partido, o Podemos, não fechou questão sobre sua candidatura, dificultando a busca por apoios sólidos.
É considerado um candidato sem grandes chances, mas sua presença no pleito serve para dar visibilidade a suas pautas.
Eduardo Girão (Novo-CE) – Direita ideológica
Defende pautas conservadoras, com forte discurso contra a corrupção e a estrutura política tradicional.
Seu partido, o Novo, tem pouca representação no Congresso, o que reduz sua capacidade de articulação.
Tenta atrair senadores insatisfeitos com o favoritismo de Alcolumbre, mas tem poucas chances de sucesso.
Sua candidatura é vista mais como um movimento ideológico do que uma ameaça real à eleição do favorito.
Candidatos à Presidência da Câmara
Hugo Motta (Republicanos-PB) – Favorito e apadrinhado
Deputado federal pela Paraíba e articulador dentro do Centrão.
Conta com o apoio do atual presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e de uma aliança que envolve 18 partidos, como PL, Republicanos, PSD e MDB.
Sua candidatura unifica partidos da base governista e da oposição, garantindo uma posição forte na disputa.
Defende maior previsibilidade nas votações e fortalecimento do papel dos deputados.
Tem grande capacidade de articulação, o que reforça seu favoritismo.
Pastor Henrique Vieira (PSOL-RJ) – Poucas chances
Pastor, ator e ativista social, com forte atuação em direitos humanos e causas sociais.
Representa a ala progressista da Câmara e levanta bandeiras como transparência e combate à violência política.
Sua candidatura segue a tradição do PSOL de lançar nomes próprios para a disputa, mesmo sem chance real de vitória.
Sua participação na eleição busca dar voz a setores excluídos do debate político.
Marcel van Hattem (Novo-RS) – Contra o Centrão
Deputado federal pelo Rio Grande do Sul, representa uma alternativa à hegemonia do Centrão na Câmara.
Defende pautas liberais, transparência e fim dos chamados “acordões políticos”.
Seu partido, o Novo, tem apenas quatro deputados, limitando sua viabilidade eleitoral.
Sua candidatura é mais simbólica, servindo para marcar posição contra os blocos dominantes.
A eleição para a presidência do Senado e da Câmara definirá o comando do Congresso Nacional pelos próximos dois anos.
No Senado, Davi Alcolumbre é o grande favorito, com uma base política consolidada e amplo apoio. Seus adversários representam alternativas sem força suficiente para ameaçá-lo.
Na Câmara, Hugo Motta lidera a disputa com forte apoio do Centrão e do atual presidente da Casa. Seus concorrentes, como Pastor Henrique Vieira e Marcel van Hattem, possuem candidaturas mais simbólicas.
Essas eleições moldarão a relação entre o Legislativo e o Executivo e definirão a agenda política nacional nos próximos anos.
Com informações do g1
Com certeza absoluta o governo e os deputados subsrvientes vão arquitetar para que não assumam as cadeiras, membros da direita conservadora , ditos bolsonaristas .
Todo senador ou deputado que apoia a verdade é dito como bolsonarista e quem pratica corrupção ou apoia o atual governo se intitula de democrata.
Cartas marcadas .