Com o objetivo de dar orientação e conscientizar, será lançada no dia 31 de março, às 19h, na Câmara de Vereadores de Pomerode, a Rede Estadual Saúde do Homem (Resh).
Infelizmente, os homens ainda morrem mais cedo que as mulheres e, muitos desses óbitos, poderiam ter sido evitados se tivessem procurado assistência médica preventiva. “Porém, sabemos que boa parte dos homens só procura ajuda quando o problema já está mais sério. A rede quer conscientizá-los sobre a importância de se cuidar, assim como a Rede Feminina de Combate ao Câncer faz com as mulheres”, declara o presidente da Resh-SC, Jefferson Zomignan.
Entre os voluntários há médicos, parapsicólogos e profissionais de diversas áreas. Todos com o objetivo de desenvolver um trabalho coletivo em prol da saúde masculina. A iniciativa inédita está sendo liderada por um grupo de cerca de 20 pessoas.
De acordo com um levantamento do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a expectativa média de vida da população brasileira é de 76,6 anos, sendo que a média feminina é de 80,1 anos e masculina de 73,1 anos. Além disso, dados da Biblioteca Virtual de Saúde, do Governo Federal, informam que 68% das mortes entre indivíduos de 20 a 59 anos são homens. “Números que poderiam ser diferentes se os homens se cuidassem mais”, avalia o presidente da Resh-SC.
Inicialmente, o trabalho da Resh-SC não será igual ao da Rede Feminina de Combate ao Câncer. Mas a intenção, segundo Zomignan, é de ter unidades da rede em todas as cidades e trabalhará com o objetivo de prestar informações e orientações ao público, com palestras públicas em empresas e entidades diversas. Nos projetos iniciais estão a cidades de Pomerode, Blumenau, Indaial e Timbó.
“A evolução das unidades será de acordo com o planejamento estratégico que elaboramos e também dependerá do número de voluntários que teremos em cada fase. Mas queremos que se torne um movimento relevante e que ajude na conscientização”, enfatiza.
Entre as doenças que mais acometem os homens estão: problemas cardiovasculares, doenças hepáticas, câncer de próstata, de testículo e de pulmão. “A maior parte dessas doenças poderia ser tratada, sem chegar a óbito, se tivessem acompanhamento médico”, salienta.
Fonte: Assessoria de imprensa
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