Nesta semana, na terça-feira, 30, entrevistei na rádio Nereu Ramos o professor universitário Moisés Cardoso, o Béio, um grande especialista em mídias digitais da nossa região. A ideia foi fazer uma “beabá” para entender o papel, o alcance e as estratégias a serem usadas pelos candidatos no mundo digital nesta eleição.
Foram vários focos, que podem ser conferidos nos dois blocos da entrevista. Mas resumo algumas questões fundamentais.
Béio lembrou as mudanças na legislação eleitoral e as restrições legais e também de ordem econômica: “parece que só restou o campo digital, acontece que o digital não vai salvar a praia de ninguém”, “se um candidato montar uma fanpage e achar que vai salvar a campanha dele, está errado, mas sem uma plataforma digital nao vai conseguir se eleger”.
Resumindo: “as redes sociais não vão eleger ninguém, mas sem elas ninguém vai conseguir se eleger”. O professor lembrou que hoje há mais conetividade e melhores equipamentos. ” Quase todos conectados , pelo menos uma pessoa da família está conectado”.
Um ponto muito importante da entrevista, que muitos políticos não compreendem, é a entrega do conteúdo postado no Facebook, a redes social mais usada. A mensagem postada chega para apenas 3% das pessoas que “curtiram” sua página, não são todos a receber o que é postado. Varia de acordo com as preferencias e afinidades individuais e, principalmente a interação com as outras páginas. Quanto mais interagem, mas conteúdo vão receber.
Uma alternativa para atingir mais gente no Facebook é patrocinar conteúdo, mas esta é uma prática vedada pela Justiça Eleitoral. Confira a primeira parte da entrevista.
No segundo vídeo falamos bastante de WhatsApp e fica a dica para os candidatos ( e para todos). Postar com moderação, principalmente se for vídeos. Não dá para ser franco-atirador, mandar mensagens indiscriminadamente para qualquer pessoas. É preciso foco na mensagem e criar listas específicas, com o consentimento de todos.
Confira o segundo trecho da entrevista.
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