Reforma Administrativa não terá custo extra, diz governador Jorginho Mello

Foto: Eduardo Valente/Secom SC

O  governador Jorginho Mello (PL) e o secretário da Administração, Moisés Diersmann, detalharam em uma coletiva de imprensa nesta sexta-feira, 24, a Reforma Administrativa e o novo organograma do Governo. Foram categóricos em dizer que, mesmo com a criação de quatro novas secretarias e uma secretaria Executiva, não haverá custo extra para o Estado.

Para isso, diminuiu-se em 12% o número de funções gratificadas e cargos comissionados em toda a estrutura de governo. “Uma reforma desse porte custaria cerca de R$ 21 milhões no ano, o que significa somente 0,1% do total da folha em 2023. Mesmo assim, o governador determinou que a reforma fosse a custo zero. Para isso, cortamos cerca de 12% das funções gratificadas e cargos comissionados no Estado, de um total aproximado de 5,5 mil funções deste tipo (850 cargos comissionados e 4,6 mil funções gratificadas) e cerca de 660 foram cortadas”, explica o secretário da Administração.

A reforma, já encaminhada como Medida Provisória para a Assembleia Legislativa, tem o objetivo de organizar a máquina pública, trazer mais investimentos ao Estado e entregar melhores resultados à população.

“Com inteligência, habilidade e criatividade vamos fazer o melhor com aquilo que já temos. Reorganizar as áreas para trazer mais eficiência, agilizar processos e buscar recursos. E o catarinense não vai pagar um centavo a mais por isso. Áreas importantes para o Estado estavam escondidas em secretarias muito grandes, e agora terão protagonismo e representatividade”, disse o governador Jorginho Mello.

Veja quais são as novas secretarias

São quatro novas secretarias e uma secretaria executiva. As novas pastas são constituídas por diretorias e órgãos antes alocados em outras secretarias.

Secretaria de Estado do Planejamento – Terá em sua estrutura diretorias que antes eram da Administração e do Desenvolvimento Econômico e vai concentrar o planejamento estratégico estadual, os programas estruturantes para o futuro do estado e a implantação das políticas públicas definidas pelo Governo Jorginho, além de concentrar os indicadores do Estado.

Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação

 – Também terá em sua estrutura diretorias que antes eram da SEA e SDE. Essa área representa cerca de 6% do PIB do nosso Estado e tem aproximadamente 70 mil trabalhadores diretos.

Secretaria de Estado do Turismo – Passará a assumir as funções da Agência de Desenvolvimento do Turismo de Santa Catarina (SANTUR). O setor representa cerca de 12% do PIB de SC.

Secretaria de Estado de Portos, Aeroportos e Ferrovias –  Vai englobar a Diretoria de Integração e Transporte, antes da Secretaria de Infraestrutura. Temos hoje em SC cinco portos, 21 aeroportos e precisamos evoluir em ferrovias. Santa Catarina tem uma produção que é internacionalmente competitiva, mas que precisa ser escoada pelos pontos de conexão. Somente no comércio internacional, SC conta com cerca de 2,2 mil empresas de comércio internacional respondendo por aproximadamente 35% do faturamento do Estado, o que mostra a importância da logística para a nossa economia.

Secretaria Executiva da Aquicultura e Pesca –  Constituída por diretorias que eram antes da Secretaria de Agricultura.

Novos status e nomenclaturas

A reforma também prevê a alteração dos nomes e status de algumas pastas já existentes:

A Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável passa a se chamar Secretaria de Estado da Indústria, do Comércio e do Serviço;

A Secretaria de Estado do Meio Ambiente deixa de ser executiva e passa a se chamar Secretaria de Estado do Meio Ambiente e da Economia Verde ;

A Secretaria de Estado da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural passa a ser Secretaria de Estado da Agricultura;

A Secretaria de Estado do Desenvolvimento Social passa a se chamar Secretaria de Estado da Assistência Social, Mulher e Família;

O Colegiado Superior de Segurança Pública e Perícia Oficial passa e se chamar Secretaria de Estado da Segurança Pública;

A Defesa Civil passa a se chamar Secretaria de Estado da Proteção e Defesa Civil;

A Secretaria Executiva de Assuntos Internacionais passa a se chamar Secretaria Executiva de Articulação Internacional;

E a Casa Militar torna-se Secretaria Executiva da Casa Militar.

 

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