Terminado o prazo para apresentação de emendas para o projeto de reforma na quinta-feira última, resultaram ao todo, 73 emendas propostas pelos deputados sugerindo mudanças em pontos polêmicos e estratégicos como pensão por morte, idade mínima e cálculo de benefício, além do chamado “pedágio” de transição do sistema antigo para o novo proposto.
Segundo deputado que mais apresentou emendas individuais, depois de Fabiano da Luz, junto com a bancada do PT, (30 emendas entre a PEC e o PL), Ivan Naatz, líder do PL e da oposição, com nove emendas individuais, acredita que o governo, diante das pressões, já sinaliza nos bastidores que deverá ceder um pouco nestes ítens, além dos casos de direito à integralidade e paridade de salários dos servidores que ingressaram até 2003 nos serviços estaduais, mantendo a previsão de aposentadoria aos 55 anos. Isso atenderia a uma demanda da Polícia Civil, Polícia Penal e servidores do regime socioeducativo (presídios), que ameaçam novos protestos e até paralisação parcial dos serviços e atendimento.
“Precisamos chegar a um resultado justo, equilibrado e que reduza o déficit da Previdência, aliviando os cofres do estado, o que é possível com decisões e reflexões de bom senso, principalmente quanto a direitos adquiridos”, observou Ivan Naatz.
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