Nesta quinta-feira, 11, o sindicato dos servidores municipais de Blumenau promove sua primeira reunião de representantes, para encaminhar os pontos principais da pauta de negociação com a Prefeitura, além de organizar os próximos passos.
Hoje, quarta-feira, houve a primeira reunião entre os representantes do Município, entre eles os secretários de admnistração, Ronaldo Wan-Dall, de Gestão Governamental, Paulo Costa, e o Procurador Geral, Rodrigo Jansen e do Sintraseb.
“Já sentimos que não vai ter avanço”, afirmou a coordenadora-geral do sindicato, Sueli Adriano. Ela explicou que são vários os pontos de pauta, três deles referentes a negociação de 2015. “Além disso, tem dois itens que não vamos nem discutir”, disse Sueli, que é o reajuste salarial pela inflação medida pelo INPC e mais 1% de aumento real, que teria sido acordado na greve de 2014.
Para que isso aconteça, é preciso rapidez, pois este é um ano eleitoral e qualquer reajuste acima do índice da inflação tem que ser definido até o começo de abril, seis meses antes da eleição.
Os pontos abertos da negociação de 2015 são a criação do plano de cargos e salários para o pessoal da saúde, a hora-atividade para a educação e o pagamento de algumas avaliações por desempenho que estão pendentes. Segundo o sindicato, a Prefeitura já teria sinalizado positivamente nestas questões, mas voltou atrás.
O fato chegou a ser admitido pelo secretário da Fazenda, Alexandro Fernandes. Segundo ele o cenário mudou com a queda na arrecadação municipal no segundo semestre, por conta da crise econômica no pais. “Teremos muita dificuldade em avançar”, previu Alexandro em entrevista para o Informe em janeiro.
Segundo o secretário, hoje a folha do funcionalismo representa 46% da receita corrente líquida do Município. O limite prudencial é de 51% e o máximo de 54%
Em novembro de 2015, quando a categoria fez um dia de paralisação, a promessa era greve para o começo do ano letivo, o que não aconteceu. A reunião de amanhã dará uma ideia do sentimento da categoria. Dia 18 deve acontecer a primeira assembleia geral.
Para reduzir a folha de pagamento , basta o Prefeito demitir todos os cargos comissionados , nestes cargos colocar funcionário concursado e também cortar as mordomias . Muita gente na Prefeitura que não faz nada , cargos comissionados que são moeda de troca por apoio politico .