O Brasil registrou neste sábado, 18, 803 mortes por Covid-19 nas últimas 24 horas, com o total de óbitos chegando a 590.547 desde o início da pandemia. Com isso, a média móvel de mortes nos últimos 7 dias ficou em 565 –acima da marca de 500 pelo quinto dia seguido. Em comparação à média de 14 dias atrás, a variação foi de -7% e aponta tendência de estabilidade pelo quarto dia, após 22 dias seguidos em queda.
O total de mortes registradas em 24 horas foi impactado por dados acumulados da véspera no Rio de Janeiro, que não fechou seu boletim de sexta, 17, até as 20h; foram 371 vítimas incluídas apenas no estado no último dia. Já o número de casos registrados em 24 horas, acima de 125 mil, foi o mais alto da pandemia, mas ocorreu devido a um ajuste no sistema que reúne esses dados –o que não afetou a contagem de mortes pela doença (entenda mais abaixo).
Os números estão no novo levantamento do consórcio de veículos de imprensa sobre a situação da pandemia de coronavírus no Brasil, consolidados às 20h deste sábado. O balanço é feito a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde.
Veja a sequência da última semana na média móvel:
Domingo (12): 473
Segunda (13): 467
Terça (14): 520
Quarta (15): 597
Quinta (16): 582
Sexta (17): 546
Sábado (18): 565
Em 31 de julho o Brasil voltou a registrar média móvel de mortes abaixo de 1 mil, após um período de 191 dias seguidos com valores superiores. De 17 de março até 10 de maio, foram 55 dias seguidos com essa média móvel acima de 2 mil. No pior momento desse período, a média chegou ao recorde de 3.125, no dia 12 de abril.
Apenas dois estados aparecem com tendência de alta nas mortes: Minas Gerais e Rio Grande do Norte.
Acre, Amapá, Rondônia, Roraima e Sergipe não registraram mortes em seus boletins do último dia.
Em casos confirmados, desde o começo da pandemia 21.227.589 brasileiros já tiveram ou têm o novo coronavírus, com 125.053 desses confirmados no último dia –o maior registro de casos em 24 horas da pandemia. A média móvel nos últimos 7 dias foi de 34.127 diagnósticos por dia, o que resulta em uma variação de +67% em relação aos casos registrados na média há duas semanas, passando a indicar tendência de alta.
A média de casos vinha em sequência de queda por 18 dias seguidos, mas mudou nos últimos dois dias para uma forte alta depois que o estado do Rio de Janeiro incluiu neste sábado mais de 105 mil novos casos em seu boletim. Isso ocorreu, segundo a secretaria estadual, devido a um ajuste no sistema que concentra os dados (E-SUS). Do total, 92.614 casos da doença aconteceram desde os primeiros meses da pandemia e até então não eram visualizados.
A Paraíba, que vinha com média de casos abaixo de 100 e registrou mais de 5 mil novos diagnósticos em 24 horas, também atribuiu o salto à atualização do E-SUS.
Além disso, o estado de São Paulo sozinho incluiu mais de 45 mil novos diagnósticos em dois dias (quinta e sexta). A secretaria estadual informou que esse número quase em seu total era referente a casos ocorridos desde o início da pandemia até julho deste ano, que passaram a contar após o ajuste no sistema E-SUS.
Esse erro não prejudicou a contagem de mortos, que se dá por outro sistema (Sivep).
Em seu pior momento a curva da média móvel nacional chegou à marca de 77.295 novos casos diários, no dia 23 de junho deste ano.
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