O ex-prefeito João Paulo Kleinübing (PSD), deputado federal licenciado e secretário de Saúde de SC, esteve na Rádio Nereu Ramos nesta quinta-feira, em entrevista para o colega Jorge Theiss.
O tema inicial foi a sentença do Supremo Tribunal Federal, dada em primeira mão pelo Informe Blumenau, que não acatou quatro ações impetradas pelo Ministério Público, na operação Tapete Negro, deflagrada no final de 2012. Duas ainda estão em curso. Como deputado, JPK tem foro privilegiado, por isso a análise pelo Supremo.
Kleinübing disse receber a notícia “com alegria, com alivio, renovando confiança na Justiça do Brasil, que constatou não ter nada errado, nenhum tipo de problema nos pontos apresentados pelo MP.” “Falou-se em corrupção, no maior escândalo de corrupção da cidade, mas o que estava em discussão eram procedimentos internos’, afirmou o ex-prefeito, que disse ainda: “sempre defendi, sempre tomei decisão pensando no melhor da cidade”
Lembrou que passou por momentos difíceis nos últimos quatro anos, agradeceu o apoio de amigos e, ao ser questionado, disse ter tirado “um peso das costas”.
“Traz mais tranquilidade, evita que eu tenha que dar mais explicação lá na frente”. também afirmou o hoje secretário de Estado.
As ações que ainda tramitam no STF dizem respeito as obras da margem esquerda e do sistema mutirão, segundo ele, também com questionamentos meramente administrativos.
A entrevista está no site da Nereu, confira aqui.
Eu fui um dos que me referi ao “maior escândalo de corrupção da cidade”. Talvez não tenha usado a palavra maior, mas fui um grande critico, a partir das informações do Ministério Público e que apurei. A Operação Tapete Negro foi feita com estardalhaço e ganhou repercussão nacional.
Nomes de políticos como JPK, de administradores e empresários foram colocados em evidência. Quatro anos depois o político mais famoso deste processo foi absolvido da maior parte destas denúncias.
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