O pessoal da secretaria de Educação de Blumenau entrou em contato, via assessoria de imprensa, para posicionar-se sobre algumas manifestações de vereadores contrários ao fechamento da Escola Tiradentes.
Publico, na íntegra.
“A Secretaria de Educação trabalhou ao longo de toda essa semana na rematrícula dos 186 alunos, destacando uma equipe só para isso. O pessoal ficou disponível na secretaria das 8h às 18h, sem interrupção. Esse número já diminui um pouco porque as turmas de 9º ano já não voltariam para a Tiradentes no ano que vem, porque vão para o Ensino Médio e, então, automaticamente iriam para outras escolas.
Até esta sexta-feira, 115 alunos/familiares foram atendidos pela secretaria. 39 optaram por matricular os filhos em escolas estaduais, em muitos casos no próprio Pedro II, porque o filho mais velho estará lá, etc. 55 decidiram ir para a EBM Julia Stralzkowska. Os demais optaram por se matricular em outras unidades municipais, mais próximas de suas residências, tendo em vista que que muitos alunos então matriculados na Tiradentes não residem na região da Pedro Krauss.
A Prefeitura também se dedicou recentemente a atender os profissionais que trabalhavam na unidade. A equipe era formada por 22 pessoas. Destes, 19 foram atendidos e realocados pelo setor de RH da Secretaria de Administração. Dos três servidores ainda pendentes, um está em licença por motivo de saúde e por isso não quis escolher nova vaga. Os outros dois ainda não se manifestaram.
Em todo esse contexto, cabe ressaltar ainda que o município está ganhando uma escola, fato que tem passado despercebido pelos que comentam este assunto. Como já foi diversas vezes publicado, tanto a Tiradentes, quanto a Julia Stralzkowska, permaneciam sem sede própria desde 2008. Ou seja, perdemos dois prédios na tragédia, e nenhum deles havia sido recuperado até o momento. Agora, vamos ganhar o prédio da EEB Arno Zadrozny, já com a devida reforma feita pelo governo do estado. Como o prédio é grande, cabem as duas unidades lá, mas não faz sentido mantermos duas diretorias, duas equipes gestoras, dois orçamentos, para um prédio só. E foi isso que pautou a decisão do município.
Na segunda-feira, a secretaria vai verificar novamente cada caso, para garantir que todos os alunos estejam matriculados, cumprindo a determinação legal de que nenhum menor fique fora da escola.”
Entendo como oportuna a manifestação, até porque há muita desinformação e um pouco de politicagem sobre este tema, que, como já escrevemos, tem muito mais caráter simbólico do que prático.
A foto abaixo é de Daniel Zimmermann, em 2006, antes da tragédia climática. Ela ainda existia, na região da Pedro Krausse. Depois de 2008 foi relocada para uma parte do espaço da escola Pedro II, que é estadual. Agora, o Governo reivindica o local para o Colégio Militar.
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