Sem muita disposição para o diálogo, em especial com a classe política, o governador Carlos Moisés (PSL) e seus assessores tem sido muito cobrados do isolamento – palavra muito na moda – que se impuseram.
Quase um mês depois do começo da quarentena em SC, o secretário de Saúde Helton Zeferino teve a primeira reunião – remota – com os deputados estaduais nesta terça-feira, 14, quando foi inquirido e cobrado. Muito cobrado.
Sem base de apoio, o representante do Governo foi pressionado pelos parlamentares, sorte dele que era por vídeo-conferência.
A contratação para montar o hospital de campanha em Itajaí foi o principal foco dos deputados, pelo valor que será pago – R$ 77 milhões – e se não era melhor pulverizar estes 100 leitos em estruturas prontas e descentralizadas.
O secretário teve que responder sobre o não retorno de algumas atividades, em especial, as de cunho religioso. Pelo menos três parlamentares são pastores de Igrejas Evangélicas.
Helton Zeferino teve que ouvir sobre as indecisões e falta de transparência do Governo, a falta de ações concretas e os materiais de proteção, mas manteve a serenidade. Respondeu o que tem respondido em praticamente todas as lives diárias.
Mas a Assembleia Legislativa, como um todo, quer mais explicações. Para tanto, convocou para esta quarta-feira o secretário e o diretor da Defesa Civil, João Batista Cordeiro Júnior, para explicarem melhor a contratação deste serviço para instalar o hospital de campanha.
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