Segue o baile!

Sabe atirar?

Pouco tempo depois de ter causado polêmica ao ensinar uma criança a fazer gesto de uma arma com a mão em Goiás, o candidato à presidência da República Jair Bolsonaro (PSL-RJ), foi gravado mais uma vez questionando uma criança se ele “sabe atirar” e instigando o garoto a disparar.

O momento aconteceu nesta quinta-feira, 23, durante passagem do deputado em Araçatuba, São Paulo, onde fez um ato público de campanha.

Mais um polêmica?
Não. Bolsonaro entende o que está fazendo quando age desta maneira.
É a estratégia dele, mostrar aos seus seguidores quem ele sempre pregou ser e ganhar mídia com isso. Está confortável com os seus 20% nas intenções voto, e com isso sabe que que estará no segundo turno – por enquanto.

Aquele senhor que em uma entrevista defendeu guerra civil, fechamento do Congresso, que o voto não funciona, continua a mesma pessoa, só que agora gostou da popularidade e da possibilidade de usar o voto para estar lá (poder).

Marina e o agronegócio

A candidata pela Rede, Marina Silva, afirmou nesta sexta-feira (24) que o agronegócio deve “ficar sorrindo com ela”, mas sem abrir mão do desenvolvimento sustentável.

“Às vezes, as pessoas dizem que o agronegócio tem medo de mim. Eu digo que o agronegócio comigo deveria ficar sorrindo, como você [proprietária de fazenda que visitou] sorriu, porque você entende para onde as coisas estão indo”, afirmou em visita a uma propriedade rural considerada modelo na chamada produção carbono zero em Goiás – que compensa a emissão de carbono no meio ambiente.

Informações UOL

Ciro ataca o PT, mas não o Lula

Nesta sexta-feira, 24, Ciro Gomes (PDT) disse que a cúpula do PT “explora a boa fé do povo” com a candidatura do ex-presidente Lula, mas evitou criticar diretamente o petista.

“A cúpula do PT agita a candidatura do Lula para explorar a boa fé do povo”, afirmou o presidenciável, alegando que o ex-presidente, cedo ou tarde, será considerado inelegível, causando uma grande frustração. “O que a cúpula do PT está fazendo é uma espécie de fraude”, disse a jornalistas.

Sobre o Lula “o carinho que a gente tem por ele”.

Bater em quem reza, mas não pra quem é a reza!

A frase do candidato:

Alckmin (PSDB)

“O ensino infantil é de 0 a 5 [anos]. 0 a 3 é creche e 4 e 5 é pré-escola. Então, a primeira meta é universalizar a pré-escola. Faltam no Brasil 440 mil vagas”

Na entidade Lar de Antônio Tereza, no bairro Trevo, em Belo Horizonte.

Ciro Gomes (PDT)

“Você não pode tirar da definição de licenciamento de agrotóxicos a agência que cuida da saúde humana. Isso, evidentemente, não é possível. Nós não podemos concordar com essa iniciativa, mas estamos completamente sensíveis com a necessidade de agilizar os processos de habilitação daquilo que for sadio para a comunidade”

Em uma entrevista à imprensa ao chegar para um encontro com lideranças políticas e empresariais em Palmas.

Álvaro Dias (Podemos)

Sobre a Lava Jato: “Uma política permanente, uma espécie de tropa de elite no combate à corrupção”

Em visita a Osasco, na Grande São Paulo.

Marina Silva (Rede)

“Quem merece ir para a latrina da história são ideias e atitudes que ofendem a sociedade brasileira e as nossas instituições incitando a violência como solução para todos os problemas.”

No twitter sobre as declarações de Jair Bolsonaro sobre jogar o Estatuto da Criança e do Adolescente na latrina.

Guilherme Boulos (PSOL)

“Eu quero deixar um recado. Você, banqueiro. Você, empresário milionário. Você, juiz que recebe auxílio-moradia tendo casa. Não vote em mim, porque eu vou cortar seu privilégio!”

Declaração no seu twitter.

Jair Bolsonaro (PSL)

“Conosco não haverá essa politicagem de direitos humanos, essa bandidagem vai morrer porque não enviaremos recursos da União para eles. Em vez de paz, essas ONGs prestam um desserviço ao nosso Brasil. Precisamos de alguém sentado na cadeira presidencial que respeite a tradicional família brasileira, que tenha Deus acima de tudo, como lema nosso”

Em cima de um carro de som durante uma carreata por uma das avenidas de Araçatuba.

Fernando Haddad (PT) –  vice do Lula

“Pretendemos revogar o teto de gastos. Ele inviabiliza a gestão pública ao manter gastos congelados por 20 anos. O Estado não precisa crescer desmedidamente, mas precisa cumprir o que está na Constituição. Saúde e educação são direitos; segurança pública é direito social. Não podemos deixar.”

Em Mossoró, no Rio Grande do Norte.