A Prefeitura de Gaspar, por meio da Secretaria de Saúde e Diretoria Geral de Vigilâncias em Saúde, informa que um foco do mosquito Aedes aegypti foi encontrado na região do Belchior Alto na última semana. Este é o segundo foco do ano. Assim como no primeiro foco do ano, as larvas do mosquito também estavam na armadilha instalada pelo Programa de Controle da Dengue. Em 2019, 28 focos foram localizados no município. O mosquito é transmissor de vírus que podem provocar dengue, chikungunya, zika e febre amarela.
A Secretaria de Saúde trabalha na delimitação do foco em um raio de 300 metros para vistoriar os locais onde os mosquitos podem se reproduzir. Daqui há cerca de 30 dias, os fiscais voltam ao local para repetir o processo. As casas que não tiverem ninguém para atender durante a semana serão visitadas aos sábados. É importante lembrar que os profissionais da Prefeitura de Gaspar estarão devidamente uniformizados e identificados com colete e crachá.
Atuação dos agentes de combate à dengue em Gaspar
Gaspar conta com cinco agentes de combate à dengue. Eles montam armadilhas a cada 100 imóveis ou 200 metros, tendo mais de 300 armadilhas espalhadas pela cidade. O controle é feito semanalmente e em locais estratégicos a cada 14 dias. Esses pontos são cemitérios, ferros velhos, borracharias, material de construção, locais com acúmulo de água, depósito de recicláveis, floriculturas e etc.. As vistorias são feitas a cada sete dias.
Casos na região
De acordo com informações da Diretoria de Vigilância Epidemiológica, mais de cinco mil focos do mosquito já foram localizados em Santa Catarina em 2020. Destes, 126 estão em Blumenau, 175 em Brusque e 120 em Itajaí. Cerca de 40% dos focos encontrados no estado estão localizados em estabelecimentos comerciais.
A Diretora de Vigilâncias em Saúde Jicéli Petró explica que apesar de poucos focos no município, precisamos ficar atentos. “Sabemos que o Aedes aegypti é originário da África e chegou ao Brasil pelos navios. Então se percebe que ele literalmente pega carona pega carona em meios de transporte, como carros, ônibus e caminhões e se locomove em busca de alimento e novos lugares para se reproduzir”, alerta.
Medidas de prevenção e combate ao Aedes aegypti
É importante lembrar que o período do ano com maior incidência de focos do mosquito são os meses mais chuvosos de cada região, mas é importante manter a higiene e evitar água parada todos os dias, pois os ovos do mosquito podem sobreviver por um ano até encontrar as melhores condições para se desenvolver.A maior parte dos focos do mosquito está nos domicílios, assim as medidas preventivas envolvem o próprio quintal e também os dos vizinhos.
Confira algumas delas:
- Manter bem tampado tonéis, caixas, barris de água e lixeiras;
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Lavar semanalmente com água e sabão tanques utilizados para armazenar água;
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Remover galhos e folhas de calhas;
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Não deixar água acumulada sobre a laje;
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Encher pratinhos de vasos com areia até a borda ou lavá-los uma vez por semana;
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Trocar água dos vasos e plantas aquáticas uma vez por semana;
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Colocar lixos em sacos plásticos em lixeiras fechadas;
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Fechar bem os sacos de lixo e não deixar ao alcance de animais;
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Manter garrafas de vidro e latinhas de boca para baixo;
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Acondicionar pneus em locais cobertos;
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Fazer sempre manutenção de piscinas;
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Tampar ralos;
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Colocar areia nos cacos de vidro de muros ou cimento;
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Não deixar água acumulada em folhas secas e tampinhas de garrafas;
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Dê descarga, no mínimo uma vez por semana, em vasos sanitários pouco usados e mantenha a tampa sempre fechada;
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Limpar sempre a bandeja do ar condicionado;
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Lonas para cobrir materiais de construção devem estar sempre bem esticadas para não acumular água;
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Catar sacos plásticos e lixo do quintal;
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Lave com escova os potes de comida e de água dos animais, no mínimo uma vez por semana.
Fique atento aos sintomas de cada uma das três doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti.
Dengue: Febre alta, dor atrás dos olhos e dor muscular intensa.
Chikungunya: Febre alta e dor intensa nas articulações que pode causar limitações dos movimentos.
Zika: Febre baixa, manchas avermelhadas pelo corpo com coceira (exantema) e inchaço nas articulações.
A Diretoria de Vigilância Epidemiológica – DIVE de Santa Catarina recomenda que em caso de sintomas, deve tomar muita água, não se automedicar e procurar uma unidade de saúde.
Fonte: Comunicação PMG
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