Eleitores de Santa Catarina e mais 11 estados vão às urnas neste domingo, 30, para escolher os governadores dos seus estados.
Santa Catarina
Em Santa Catarina, disputam o Governo do Estado, o senador Jorginho Mello, do PL, partido do presidente Jair Bolsonaro, e Décio Lima, do PT, partido do ex-presidente Lula.
Jorginho passou para o segundo turno com 38,61% (1.575.912 votos). Décio com 17,42% (710.859 votos).
Rio Grande do Sul
O ex-ministro de Bolsonaro, Onyx Lorenzoni, do PL, terminou com mais de dez pontos de vantagem contra o ex-governador Eduardo Leite, do PSDB.
Leite passou com uma margem apertada em relação ao terceiro colocado, Edegar Pretto, do PT.
O PT anunciou “voto crítico” em Leite, mas o tucano evitou declarar voto na disputa pelo Planalto. Bolsonaro ficou à frente no estado, com 48,89% dos votos válidos.
São Paulo
Estão na disputa, Fernando Haddad, do PT, e Tarcísio de Freitas, do Republicanos.
O ex-ministro de Bolsonaro, Tarcísio ganhou apoio neste segundo turno do governador Rodrigo Garcia, do PSDB. Também apoiam as cúpulas estaduais do MDB e União Brasil.
O Solidariedade está com Haddad.
Espírito Santo
Renato Casagrande, do PSB, tenta reeleição contra o candidato do PL, Carlos Manato.
Casagrande liderou no primeiro turno por oito pontos.
Mato Grosso do Sul
Na disputa pelo único estado do Centro-Oeste em que a eleição foi para o segundo turno, Capitão Contar, do PRTB, e Eduardo Riedel, do PSDB.
A diferença no primeiro turno foi de apenas um ponto. Com Capitão Contar à frente.
Alagoas
Em uma eleição que coloca grupos políticos adversários frente a frente, Paulo Dantas, do MDB, abriu 19,8 pontos percentuais sobre Rodrigo Cunha, do União Brasil, em 2 de outubro. O atual governador alcançou 46,6% dos votos válidos no primeiro turno.
Dantas foi afastado do governo do estado no último dia 11. A decisão, proferida pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), ocorreu no âmbito de uma investigação sobre a suposta participação do governador em uma organização criminosa que desviou salários de servidores fantasmas na Assembleia Legislativa de Alagoas. Nesta semana, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu devolver o cargo a Dantas.
Bahia
Entre os candidatos a governador que estão no segundo turno, Jerônimo Rodrigues, do PT, foi quem mais se aproximou dos 50% que o levariam a liquidar a disputa em primeiro turno: 49,5%. Seu oponente, ACM Neto. do União Brasil, teve 40,8%.
O segundo colocado aposta na boa avaliação de sua gestão na prefeitura de Salvador para reverter a desvantagem. Na capital, ele obteve 52,79% dos votos na primeira votação.
Jerônimo se vale de seus padrinhos políticos, Lula e Rui Costa, do PT, atual governador.
Pernambuco
Em um primeiro turno pulverizado, Marília Arraes, do Solidariedade, chegou ao segundo turno com 24% dos votos válidos e uma vantagem de menos de quatro pontos percentuais sobre Raquel Lyra, do PSDB.
No segundo turno, Arraes ganhou o apoio de Lula e do prefeito do Recife, João Campos, do PSB, que enfrentou pelo cargo em 2020. Primos, eles estavam rompidos politicamente.
Do outro lado, Lyra ficou viúva no dia do primeiro turno, o que causou o adiamento da retomada de sua campanha. Ela conta com o apoio de Miguel Coelho, do União Brasil, candidato que recebeu 18% dos votos para governador no dia 2 de outubro.
Paraíba
Mais de 15 pontos separaram o governador João Azevêdo (PSB) de Pedro Cunha Lima, do PSDB, nas urnas em 2 de outubro. Lula, que teve 64% dos votos válidos no estado, defende a reeleição do mandatário.
No segundo turno, Azevêdo atraiu para seu palanque ainda o Republicanos, que teve os deputados federal e estadual mais votados do estado.
Por outro lado, Cunha Lima recebeu o apoio de Veneziano Vital do Rêgo, do MDB, que foi o candidato apoiado por Lula no primeiro turno e recebeu 17% dos votos. O tucano ensaiou também uma aproximação com Nilvan Ferreira, do PL, que teve 18%, mas o candidato do PL se declarou neutro na disputa.
Sergipe
O petista Rogério Carvalho recebeu 44,7% dos votos válidos no primeiro turno contra 38,9% de Fábio Mitidieri, do PSD. Ambos declararam apoio ao ex-presidente Lula, que teve 63,82% para presidente no estado.
Carvalho recebeu o apoio de Valmir de Francisquinho, do PL, candidato barrado pela Justiça Eleitoral no primeiro turno. Dessa forma, tornou-se o único candidato a governador a unir o PT de Lula e o PL de Bolsonaro.
Amazonas
Em uma disputa entre o atual e um ex-governador, Wilson Lima, do União Brasil, acumulou, no primeiro turno, mais de 21 pontos de vantagem sobre Eduardo Braga, do MDB, que governou o estado de 2003 a 2010.
Apoiado por Bolsonaro, Lima tem em seu palanque David Almeida, do Avante, prefeito de Manaus. Do outro lado, Braga tem trabalhado para atrair eleitores de Lula. No primeiro turno, o petista venceu com 49,58% dos votos válidos no Amazonas.
Nome histórico estadual e governador por três vezes, Amazonino Mendes, do Cidadania, terceiro colocado no primeiro turno, não declarou publicamente seu voto.
Rondônia
O governador Marcos Rocha, do União Brasil, liderou o primeiro turno com pouco mais de um ponto percentual em relação a Marcos Rogério, do PL.
Além da pretensão de chegar ao cargo, os dois candidatos dividem o apoio a Bolsonaro. No estado, o presidente teve 64,32% dos votos válidos.
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