Por José Henrique da Silva
diretor da Bludata
Com novos modelos de trabalho cada vez mais presentes, é natural que a tecnologia passe a fazer parte de empresas de diferentes portes e segmentos. Há alguns anos, as possibilidades eram remotas, os dados armazenados em estruturas próprias ou enviados para serem compilados por empresas do setor. Poucos tinham acesso a estruturas consolidadas e a tecnologia da informação era muito mais restrita.
Hoje é tudo muito mais rápido e as possibilidades do mundo cibernético não param de crescer. Cada vez mais companhias apostam na nuvem como uma opção de armazenagem de dados. Existe uma transformação digital em pleno vapor, em que não há mais espaço para anotações em papel e a maioria dos negócios já é praticamente dependente de sistemas integrados e bancos de dados seguros.
E neste contexto surge também uma preocupação frequente em relação a segurança no armazenamento de dados. De acordo com a consultoria PwC, 59% das empresas ouvidas em todo o mundo já sentem o impacto dessa transformação com gastos em segurança. Ninguém quer arriscar perder informações ou ver dados sigilosos caírem na rede.
Entre as ações mais comuns neste aspecto, ainda segundo o estudo da companhia, é que 38% dos negócios já possuem ações de sensibilização sobre a segurança dos dados. E é aí que as empresas do segmento de tecnologia se deparam também com um nicho de mercado. Se há a preocupação, precisa haver também a oferta por servidores cada vez mais seguros, planos de armazenamento bem estruturados e empresas cada vez mais focadas em garantir soluções que não só facilitem a rotina, mas dêem a tranquilidade necessária para quem não quer abrir mão da segurança.
A realidade da transformação digital sob este aspecto é ainda remota. Tanto é que no Brasil apenas 16 empresas possuem seus data centers certificados pelo padrão Tier 3, um dos mais importantes do mundo. São processos de muita revisão em estrutura e investimentos em espaços que de fato sejam confiáveis para o cliente que opta por um banco de dados certificado. Porque segurança, afinal, pode significar o futuro ou o fim de um negócio.
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