Em reunião com líderes partidários convocada pelo presidente Rodrigo Pacheco (PSD-MG), o Senado ratificou que votará projetos no Plenário, em Brasília, às 3ªs, 4ªs e 5ªs feiras. Às 2ªs e 6ªs, a Casa terá sessões não deliberativas, aquelas em que não são consideradas as faltas dos senadores. Além disso, ficou decidido que, na última semana de cada mês, será adotado o esquema semipresencial, sem pautas relevantes. Assim, serão, a princípio, 9 dias de votações importantes a cada mês no Plenário. Os líderes defendem a flexibilização como forma de se aproximarem de suas bases eleitorais. Com isso, ficam livres para visitarem os Estados de origem com mais constância.
No encontro realizado na última terça-feira, 28, os senadores decidiram ainda o horário de início das deliberações para esta legislatura.
Ficou assim:
3ª e 4ª feira: abertura para oradores das 14h às 16h e início das sessões deliberativas às 16h;
5ª feira: reunião de líderes presencial às 9h e sessão deliberativa às 10h;
Última semana de cada mês: reuniões semipresenciais com pauta menos robusta;
A reunião de líderes foi a 1ª realizada depois do feriado de Carnaval e antecede a distribuição dos comandos das comissões permanentes. Nesta 4ª feira (1º.mar), haverá novo encontro com os líderes de blocos para a definição dos novos presidentes.
Em nota, a assessoria de imprensa do Senado disse que a nova “norma não reduz a jornada de trabalho do Senado Federal”. Segundo o texto, as sessões do Senado Federal continuam sendo realizadas nos dias e horários previstos no artigo 154 do regimento interno.
Nesta quinta-feira, dia 2, haverá eleição de todos os colegiados do Senado às 10h.
O Poder360 apurou que os favoritos para assumir as seguintes comissões são: Constituição, Justiça e Cidadania: Davi Alcolumbre (União-AP); Assuntos Econômicos: Vanderlan Cardoso (PSD-GO); Assuntos Sociais: Humberto Costa (PT-PE); Direitos Humanos e Legislação Participativa: Paulo Paim (PT-RS); Relações Exteriores e Defesa Nacional: Renan Calheiros (MDB-AL); Serviços de Infraestrutura: Daniella Ribeiro (PSD-PB).
Fonte: Poder360
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