Série de entrevistas homenageia heróis anônimos no enfrentamento a pandemia

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Felizmente os exemplos se multiplicam. No meio de tanta notícia ruim por conta da pandemia, é preciso destacar e dar visibilidade à pessoas que fizeram e fazem a diferença no enfrentamento ao Coronavirus em Blumenau. São elas que nos mostram que é possível pensar o mundo de forma mais fraterna, nestes tempos de tantas duvidas e insensatez.

A série “Heróis Anônimos” representa o começo da parceria da jornalista Danubia de Souza com o Informe Blumenau. Ela foi responsável pela concepção, produção e entrevistas. As imagens, edição e direção são do Thiago Philipps. É mais uma iniciativa da TV Informe, que vai ao ar a partir de segunda-feira, com cinco histórias que nos acalentam e inspiram.

Confira um resumo do que vem por aí.

Marli Karpen, assistente social

“Só no primeiro dia nós abrigamos 27 pessoas, que não tinham o que comer e nem onde ficar”. Conheça a assistente social da Prefeitura de Blumenau que trabalha na abordagem nas ruas.

Marli Karpen trabalha como assistente social desde 2012 na Prefeitura de Blumenau. Assim que começou a pandemia, ela e outros funcionários do  Serviço de Abordagem Social enfrentaram um dilema: como ajudar a população de rua que não tinha onde ficar?

Dois colegas de trabalho perderam a vida por causa de complicações da Covid-19. Marli também chegou a pegar o vírus. Mas não desistiu de trabalhar nas ruas para ajudar os mais necessitados.

Gabriele Rocha de Souza, médica

A médica Gabriele da Rocha de Souza tem 32 anos e atua na Central do Covid, no Parque Vila Germânica, e no Hospital Santa Catarina. No início da pandemia, ela também trabalhou no Hospital Santa Isabel e no Pronto Atendimento da Unimed.

Ao lembrar dos milhares de casos atendidos pelas equipes – principalmente nos  hospitais, ela se emocionou. “A parte mais difícil é a intubação. É você avisar para a família do paciente”, conta.

Manoel Roxo, psicólogo

Manoel Roxo é psicólogo e acupunturista há quase 30 anos. Natural do Rio de Janeiro, ele escolheu Blumenau para viver e trabalhar há mais de 15 anos. E foi por meio do trabalho que ele ajudou os mais necessitados durante a pandemia. Mesmo com poucos clientes, e também passando dificuldades, ele ofereceu atendimento gratuito para aqueles que não tinham condições de pagar.

“Uma menina de 15 anos desistiu do suicídio graças a uma palavra de conforto. Isso não tem preço!” conta ele, emocionado.

Ária Seib, aposentada

Dona Ária Seib é aposentada, tem 78 anos, e muita disposição. Ela participa de diversas atividades na Secretaria da Família, entre elas o grupo de dança. Em março de 2020, quando as atividades foram paralisadas por causa da pandemia, ela não teve dúvidas: começou a fazer máscaras para ajudar a população.

Ária sempre trabalhou como costureira e aproveitou que tinha alguns retalhos em casa para começar a produção. As primeiras doações foram para as famílias que iam buscar cestas básicas na Secretaria da Família. Depois, ela começou a doar para amigos e até desconhecidos que apareciam na casa dela para pedir doação.

Maristela Pereira, enfermeira

“Não sabíamos o que estava por vir, mesmo assim todos vinham trabalhar”. Conheça o trabalho da enfermeira que atua na Central do Covid em Blumenau.

Maristela Pereira é enfermeira desde 2013 na Prefeitura de Blumenau e faz parte do grupo de profissionais que atua na Central do Covid, no Parque Vila Germânica. Desde o início da pandemia, já foram mais de 47 mil atendimentos no local.

 

 

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