O sindicato dos trabalhadores do serviço público da Prefeitura está se mobilizando para dar aquela pressão básica nos vereadores por conta de um projeto que terá que ser aprovado pela Câmara, o que aumenta a alíquota de contribuição para o ISSBLU, de 11% para 14% , um reflexo da reforma da previdência.
Terá, mas não quer dizer que seja agora, mas pode ser. O certo é que este aumento de alíquota é irreversível.
O Sintraseb tem a informação que será ainda este ano – que pode ser nesta quinta – e quer saber se não tem “pegadinha” ou coisas além do necessário no projeto do Executivo. Queixam-se de que a administração municipal não esclarece as intenções para os principais interessados, no caso, os servidores públicos que contribuem para o regime previdenciário do município.
E reclamam que a Prefeitura não faz sua parte, sempre renegociando suas dívidas com o instituto por não pagar corretamente a contrapartida legal.
Um grupo de trabalhadores promete estar no plenário na sessão desta quinta, para ver se entrará na pauta,
Se o projeto entrar, vai ser aquele tradicional pedido de urgência urgentíssima, apresenta e vota sem que os vereadores saibam o que prevê a lei.
Mas na pauta oficial do parlamento, não está prevista a apresentação deste projeto.
Se ele entrar, será um bom teste para avaliar a força governista no Legislativo.
Todo projeto do executivo em caráter de urgência urgentíssima é aprovado no legislativo , tem vereador que sequer sabe o que esta votando , mas vota a favor .
Temos uma câmara subserviente ao executivo , a maioria dos vereadores possuem cargos comissionados no executivo , chegam a dar cargo comissionado para pessoas com ficha suja na
justiça , imagina o que não corre nos bastidores .
Qualquer legislativo que se preze , analisa os projetos de forma profissional , se o projeto é bom , tem base , esta correto , esta de acordo com a legislação , deve ser aprovado , se não tem estas características deve ser rejeitado , mas como a maioria dos políticos é subserviente ao executivo , aprovam tudo , mesmo sem conhecer que aprovou . Esta é a realidade , infelizmente .