Sempre entendi como despropositada a decisão judicial que afastou Paulo Eccel PT, da Prefeitura de Brusque em 2015, faltando cerca de um ano e meio para o fim do segundo mandato. O TRE e o TSE o afastaram do cargo e deixaram inelegível, por uso ilegal de verba publicitária da Prefeitura no processo de reeleição, ou seja, em 2012.
Agora, o ministro Ricardo Levandowski, do Supremo Tribunal Federal, suspendeu as decisões e o petista recupera seus direitos.
Como disse, considerei a decisão desproposital, mas não é isso que quero me ater e sim a lentidão e incoerência do Poder Judiciário, que cassou um prefeito depois da metade do mandato e agora, outros dois anos depois, diz que não é bem assim.
Vale para Paulo Eccel e para muitos outros, como os envolvidos na Operação Tapete Negro, de Blumenau, por exemplo.
Sem entrar no mérito das decisões, mas elas não podem demorar tanto, nem ter entendimentos tão distintos nas diferentes instâncias da Justiça.
sem contar o atraso pra cidade que neste período chegou a ter um prefeito por mês.