Aroldo Bernhardt
Professor
Um amigo me encaminhou uma frase que lera no facebook: “para mim defensor dos direitos humanos é a polícia, o resto defende os manos”. E, preocupado, ele acrescentou que acreditava se tratar de manifestação fascista.
Não é, de forma alguma, expressão oriunda do fascismo. Aquele movimento político, apesar de todo o mal que causou, continha ideias básicas relacionadas com um nacionalismo exacerbado e com o militarismo, porém diferente de outras ditaduras, o fascismo italiano original implicou em organização das massas pregando a unidade de raça, língua, cultura e território.
O Brasil é bem diferente. Com uma acentuada miscigenação fica estranho falar em supremacia de uma etnia, embora existam estamentos que se julgam “superiores”. São pessoas de diferentes classes econômicas e sociais que tomados de preconceito e arrogância, se sentem em patamar diferenciado, embora que, de forma contraditória, muitas delas sejam assíduas frequentadoras de cultos religiosos, onde genufletidas e alienadas de si rezam, oram e clamam por um mundo melhor, mais justo e fraterno.
Mas muito além de simples hipocrisia que lhes assalta as almas de “gente do bem”, trata-se de uma visão de mundo relacionada em parte com nossa origem histórica de submissão à corte vinda do além-mar e, em outra, com o passado ligado ao escravagismo tardiamente abolido, porém renitente nas mentes preenchidas por símbolos de um consumismo, de um exibicionismo fútil e de conversas com base em lugares comuns.
É gente que se supõe fora do alcance da lei e que acha justo que as punições alcancem somente os conhecidos 3 “P’s” (me parece que ultimamente acrescentaram um quarto “P” aos imputáveis).
É gente, muitos que apesar de ser do ramo, desconhecem a lei, em especial a nossa Carta Magna, proclamadora da igualdade e da justiça como valores supremos.
É gente esquecida do que consta no primeiro livro: “no suor do teu rosto comerás o teu pão, até que te tornes à terra; porque dela foste tomado; porquanto és pó e em pó te tornarás” (Gênesis 3:19).
Bela reflexão.Sempre muito lúcido.
“O Brasil é bem diferente. Com uma acentuada miscigenação fica estranho falar em supremacia de uma etnia, embora existam estamentos que se julgam “superiores”. São pessoas de diferentes classes econômicas e sociais que tomados de preconceito e arrogância, se sentem em patamar diferenciado.”
Fala isto para o Lula e para todos que o defendem, demagogia .
Igualmente no marxismo, os conceitos deformados de Marx transformados no comunismo; se tornaram uma espécie de religião de Estado Controladora. A utopia marxista de igualdade das classes nunca se confirmou.
Na sociedade perfeita coletiva universal e material de Marx; ele supos que influências econômicas agiriam como leis físicas. A produção material eliminaria a moral privada individual. Foi um grande erro, pois o materialismo como visão de humanidade, ignora os ricos aspectos espirituais emanados na natureza humana, sendo evidente a parte imaterial e imortal no homem.
Apesar do idealismo admirável de objetivos do marxismo numa sociedade perfeita; o termo tornou-se comunismo militante; e teve um registro miserável de realizações!
Aconteceu sim, uma destruição e morticínio em massa inédita na história humana pelo meio revolucionário comunista/marxista/esquerdista/absolutista.
Revoluções materialistas, de um novo governo não liberta e nem produz nova sociedade.
Do ponto de vista cristão isto não transforma a humanidade, mas sim a regeneração e mudança do homem interior pelo novo nascimento (espiritual).
Jesus sim, foi e é o maior Revolucionário da história! onde até muitos muçulmanos, hindus e orientais estão vindo a Cristo hoje desiludidos por seus sistemas primitivos.
“É gente que se supõe fora do alcance da lei e que acha justo que as punições alcancem somente os conhecidos 3 “P’s” (me parece que ultimamente acrescentaram um quarto “P” aos imputáveis).”
Meu comentário:
HAJA SACO!