Em um tom de despedida, Michel Temer fez, nesta terça-feira (25), seu último discurso como presidente do Brasil na abertura da Assembleia Geral da ONU. Defendeu o aprimoramento da ordem internacional diante de “forças isolacionistas”, “velhas intolerâncias”, e “recaídas unilaterais”.
Além de fazer observações sobre a ordem mundial, Temer falou da transição de poder no Brasil.
“Transmitirei a meu sucessor as funções presidenciais com a tranquilidade do dever cumprido”, afirmou.
“Dissemos não ao populismo e vencemos a pior recessão de nossa história – recessão com severas consequências para a sociedade, sobretudo para os mais pobres. Recolocamos as contas públicas em trajetória responsável e restauramos a credibilidade da economia”, afirmou.
Temer disse ainda que o Brasil voltou a crescer e a gerar empregos.
“Programas sociais antes ameaçados pelo descontrole dos gastos puderam ser salvos e ampliados. Portanto. devolvemos o Brasil ao trilho do desenvolvimento”
“O País que entregarei a quem o povo brasileiro venha a eleger é melhor do que aquele que recebi. Muito ainda resta por fazer, mas voltamos a ter rumo”, afirmou.
Na segunda-feira à noite, Temer ficou de fora do jantar tradicionalmente oferecido pelo presidente americano aos chefes de governo e Estado que participam da Assembleia Geral da ONU. O Itamaraty não conseguiu sequer apresentar uma explicação plausível para a ausência, informando por meio de nota que “não está previsto jantar com o Trump.” Até o presidente argentino Maurício Macri foi ao jantar.
Temer sairá do Planalto em janeiro, como o presidente mais impopular da história, com taxa de desaprovação perto dos 80% e menos de 5% de aprovação.
Da redação, com informações do G1
Seja o primeiro a comentar