Às vésperas do Sete de Setembro, quando há previsão de uma grande manifestação nacional insuflada pelo presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro, os dois candidatos bolsonaristas ao Governo de Santa Catarina ajustam a mira uma para o outro como adversário preferencial.
E curiosamente, os dois que são senadores, lembram o passado do colega, mas esquecem do telhado de vidro que tem.
Foi um dos temas do debate desta terça-feira do Jovem Pan News de Florianópolis, com provocação de dois lados para queimar o outro junto ao eleitorado bolsonarista. Provocado pelo candidato do Partido Progressista, Esperidião Amin, sobre fotos que circulam nas redes sociais, Jorginho Mello (PL) deu o troco no final.
“Para encerrar, eu queria dar uma refrescada na memória do candidato Esperidião Amin, talvez ele se engane, ele se esqueça, pela idade pode ser. Em 2006, ele grudou o adesivo do Lula no peito, fez campanha para o PT e isso a família Bolsonarista não gosta, esqueceu? O senhor disse: “Eu gosto de quem gosta de mim, tenho certeza que tomei uma decisão certa”. Explica isso para Santa Catarina, então?” disparou Jorginho Mello.
Nas redes sociais, Esperidião Amin, publicou duas fotos na Internet, de Jorginho Mello (PL), então deputado federal num evento de campanha de Dilma Roussef (PT), com uma legenda: “adivinha qual o candidato ao Governo do Estado fez campanha para o PT e ainda participou do governo Dilma indicando o superintendente do DNIT”.
Faz alguns dias, Jorginho Mello e o PL entraram na Justiça para proibir a veiculação de uma foto dele com Dilma Roussef, postado pelo MBL SC, mas não obtiveram êxito.
Jorginho e Esperidião são políticos, na acepção da palavra, e experientes. Estiveram e estarão do lado do Governo que estiver em alta e atender suas pautas.
Foi assim com o PT, com Bolsonaro, e provavelmente assim será.
É simples , basta não votar neles .