O Sindetranscol está chamando duas assembleias para esta quarta-feira, 25, às 9h e 15h, as primeiras depois da negociação da convenção coletiva de dezembro passado.
Mas o impasse não é com a Piracicabana e sim com o Setpesc, o sindicato das empresas do transporte de passageiros de Santa Catarina. É que na última negociação salarial referente a data base, realizada em novembro, uma das conquistas do sindicato foi a colocação de um piso para algumas categorias que prestam serviço no transporte, como borracheiro, mecânico, latoeiro e eletricista, para ficar em algumas. Até então apenas motoristas, cobradores, fiscais e controladores de tráfego tinham piso salarial.
Este é o impasse. O sindicato patronal, que tem a responsabilidade de homologar as convenções coletivas, recusa-se a assinar estes pisos, sob pena de abrir precedentes para outras negociações. Diga-se de passagem que a Piracicabana ainda não faz parte do Setpesc, até pela operação prosseguir em caráter emergencial.
Uma saída seria o Setpesc assinar a convenção coletiva e, para essas funções específicas fazer a assinatura de um acordo coletivo.
Mas isso precisa passar pela aprovação dos trabalhadores, que garantiram estas conquistas em assembleias e somente outra assembleia pode mudar isso.
É o que deve acontecer. 
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