O desembargador da Justiça do Trabalho de Santa Catarina, Roberto Guglielmetto, apresentou nesta segunda-feira, 25, uma proposta de acordo para solucionar o impasse nas negociações sobre o reajuste salarial dos motoristas e cobradores de ônibus de Blumenau. A proposição será analisada pela empresa e os trabalhadores realizam assembleias na próxima sexta-feira. Os dois lados, com a mediação da Justiça, voltam a se reunir na próxima segunda (2), na sede do Tribunal Regional do Trabalho da 12ª Região (TRT-SC).
O termo apresentado pelo desembargador ao término da audiência, que durou quatro horas, é que salários e o auxílio-alimentação da categoria sejam reajustados pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que registra uma variação acumulada de 2,67% neste ano e 3,43% no ano passado.
O desembargador sugeriu ainda a manutenção da convenção coletiva anterior e ainda a instituição de uma cláusula concedendo aos trabalhadores participação nos lucros e resultados da Blumob, como já acontece no transporte coletivo de Florianópolis.
Liminar proíbe paralisação
No início do mês passado o sindicato dos trabalhadores havia proposto reajuste de 5% no salário da categoria e de 10% no vale-alimentação, manutenção das demais cláusulas da última convenção e solicitado ainda a mudança da data-base da categoria (hoje em 1º de novembro). Outra exigência da categoria é a alteração da nomenclatura dos cobradores de ônibus, que passariam a ser nomeados “agentes de bordo”.
O impasse nas negociações levou a categoria a realizar uma paralisação de duas horas e meia durante a madrugada de 31 de outubro. No dia seguinte, o sindicato patronal acionou a o TRT-SC e obteve uma liminar determinando que 90% do serviço seja mantido em operação no caso de greve, sob pena de multa diária de R$ 100 mil.
Nem a Blumob, nem o Sindetranscol, quiseram comentar a proposta feita pela Justiça do Trabalho.
Daqui a pouco a empresa vai ter que dar a metade da sociedade para funcionários e sindicatos, daí ano que vem terá que dar os outros 50% da empresa, é uma vergonha essa justiça, hoje quem é empresário sempre tem que dar um jeito de dar aumento, agora os políticos e judiciário não olham para os empresários que sofrem com o retorno de tudo, desde incentivo para investir, altos tributos e encargos, e o nosso judiciário com salários astronômicos o maior exemplo do STF regado a lagostas e vinhos caros. BRasilllll
Qual a diferença entre ser chamado de cobrador e agente de bordo ?
Se não altera o salário, não altera os benefícios , se não altera o uniforme , se não altera o lugar de trabalho , chamem do que quiserem , podem até fazer mais chique , chamem de agende de bordo
em inglês …….Flight attendant .