Tribunal de Justiça faz audiência pública em busca de alternativas para uma adoção rápida e segura

Foto: reprodução internet

O presidente do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC), desembargador Rodrigo Collaço, pretende reunir catarinenses, entidades e instituições para a audiência pública nesta sexta-feira (12/7), a partir das 14h, no auditório do Tribunal Pleno, com o tema “Alternativas para uma adoção rápida e segura”. O objetivo é identificar as dificuldades e oportunidades de melhoria na preparação e na habilitação de pretendentes, de forma a agilizar os processos e aumentar as chances de adoção das crianças abrigadas.

Os debates terão a participação de juízes auxiliares da presidência e da Corregedoria-Geral da Justiça (CGJ), além de membros da Coordenadoria Estadual da Infância e da Juventude (Ceij) e da Comissão Judiciária de Adoção (Ceja), entre outras autoridades. Para 2020, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) estabeleceu como tema prioritário a infância e a juventude. “A audiência pública possibilita a gestão participativa e democrática da sociedade na elaboração das metas nacionais do Poder Judiciário”, destaca a juíza auxiliar da presidência Carolina Ranzolin Nerbass Fretta.

A celeridade das habilitações e das destituições de poder familiar será um dos assuntos abordados na audiência pública. O juiz-corregedor Rodrigo Tavares Martins, que também será mediador, acredita que o reordenamento dos abrigos por faixa etária, a interrupção dos estágios de convivência e o excesso de permanência nas casas de acolhimento também são temas que merecem atenção neste momento.

A depender do número de inscritos, haverá possibilidade de manifestação de, no mínimo, cinco entidades e cinco pessoas físicas, pelo tempo de cinco a 10 minutos. A audiência pública está em consonância com o artigo 227 da Constituição Federal, que prevê os deveres da família, da sociedade e do Estado perante os direitos das crianças e dos adolescentes. Assim como acontece com o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

O material resultante da audiência pública fundamentará a proposta de metas nacionais para o Judiciário, ano 2020, a ser submetida à diretoria do Poder Judiciário e ao Conselho Nacional de Justiça.

Programação:

14h: abertura e inscrição para manifestação oral
14h30min: apresentação sobre o tema
15h: manifestação oral dos participantes inscritos
16h30min: encerramento

Regras:

a) as inscrições para manifestação oral serão durante a abertura do evento, conforme orientações do mestre de cerimônias;
b) será aceita inscrição de apenas uma pessoa por entidade pública ou privada, que possua atuação ligada ao tema, bem como de pessoas físicas, que poderão se manifestar na audiência;
c) será assegurada a manifestação de, no mínimo, cinco entidades e cinco pessoas físicas. Os demais inscritos serão ouvidos desde que verificado pela organização do evento que haverá tempo hábil, sem prejuízo à programação preestabelecida;
d) o tempo concedido a cada participante inscrito para manifestação oral será de cinco a 10 minutos, a ser definido pela organização do evento e anunciado pelo mestre de cerimônias.

Público-alvo:

Pretendentes à adoção;
Grupos de estudos e apoio à adoção;
Representantes da Comissão da Criança e do Adolescente da OAB/SC;
Representantes da Defensoria Pública do Estado de Santa Catarina;
Representantes do Ministério Público de Santa Catarina;
Serviços de acolhimento;
Magistrados da área da Infância e da Juventude;
Associação das Assistentes Sociais;
Associação de Psicólogos;
Associação dos Oficiais da Infância e da Juventude;
Prefeituras e secretarias municipais de assistência social;
Secretaria Estadual de Assistência Social.

Fonte: TJSC

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