Nas duas assembleias que decidiram pela paralisação de 24 horas no transporte coletivo de Blumenau na próxima sexta-feira, decorrente dos protestos nacionais contra as reformas trabalhistas e da previdência, também se deu um ultimato ao prefeito Napoleão Bernardes (PSDB) e aos vereadores. Terça-feira, dia 2, pode ter nova paralisação.
É que ontem a Câmara Municipal aprovou um projeto do Executivo, que alterava a redação do projeto de lei que disciplina sobre a utilização de cobradores nos ônibus. O ponto que pega é sobre o trecho que estipula um critério de baixa demanda em algumas linhas de ônibus.
O dirigente do Sindetranscol Ari Germer afirmou que o projeto pode representar “a abertura da porteira” para a demissão dos cobradores, fato que eu não tenho muito claro. Concordo com outro argumento do Ari, sobre a urgência da Prefeitura em aprovar o projeto, sem debate com o sindicato e com os trabalhadores.
Nesta quinta-feira o Sindetranscol documentará o recado para Prefeitura. Caso não se volte atrás, a ameaça é de nova paralisação a partir do final do feriado.
Entendo que a Prefeitura poderia debater o tema com a categoria. Mas também entendo que não é legal fazer ameaça colocando os passageiros como reféns.
Tomara que o bom senso prevaleça.
Sobre a lei aprovada nesta terça-feira, você pode acompanhar aqui.
Sindestrancol voltou…estavam quietos
Demais…..voltaram a normalidade.
A Piracicabana agradece, será que daqui a alguns anos também vai aparecer delação fazendo referencia a “Conquistador”. O Edital não previa esta benesse.
Vale lembrar a todos os munícipes que o Transporte Público é uma concessão da Prefeitura, ou seja , da cidade de Blumenau . A paralização da categoria atinge
a comunidade , desta sorte, o sindicato da categoria deveria refletir sobre a forma que estão conduzindo seus trabalhos , pois estão prejudicando a população em prol de manifestações sindicais sem sequer pensar que deixarão milhares de pessoas
desamparadas . Quando da licitação , existe algo no contrato que de direito a paralizações ?
Lutar por melhores condições de trabalho é um direito de todos , mas sem politicagem ou segunda intenções e preservando os direitos de todos .