No Informe Blumenau Entrevista – e na trajetória deste jornalista com mais de 30 anos de experiência -, temos com hábito respeitar o entrevistado. Se ele está nesta condição, ele que precisa falar, mesmo que não concordemos com o que falam. Fazemos as perguntas que queremos fazer, não ficamos repetindo para evitar constrangimentos e pontuamos uma ou outra coisa.
Mas algumas situações não podem ser passadas desapercebidas, como algumas falas da deputada federal Daniela Reinehr (PL), entrevista que fizemos no dia 1º de setembro e exibimos dia 4.
Como sempre, pedimos uma avaliação dos goverrnantes de plantão e da política nacional. Quando questionamos sobre as denúncias contra seu aliado, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), não houve resposta. Sobre as entregas do Governo Federal para Santa Catarina na gestão passada e no começo desta, usando o exemplo da BR 470, ela diz que o ritmo acelerado das obras na rodovia se dá porque o Governo passado deixou encaminhado e que não houve um quilômetro de obra antes do ex-presidente assumir, em 2019.
Falou ainda que a economia no primeiro semestre do ano passado estava melhor que neste semestre.
Até aí vai. Mas o que incomoda é a fala dela sobre contingenciamentos feitos junto aos ministérios da Saúde e Educação, que como todos sabem, é uma prática momentânea recorrente das administrações, para ajustes no orçamento.
Mas não, ela disse que na saúde é o contingenciamento para destinar recursos para priorizar a liberação da maconha e do aborto, e na educação para aplicar em projetos de sexualização das crianças.
Não deputada, temos que parar com isso, ainda mais para quem trabalha para tentar ser candidata a prefeita de Blumenau. A fala pode seduzir desinformados ou aqueles cegos pela ideologia, mas conflita com a verdade e pega mal.
Deu de “mamadeira de piroca”!
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