O empresário Ericsson Luef está licenciado da gestão da centenária da companhia Hemmer, que é da sua família, para dedicar-se exclusivamente a sua pré-candidatura a deputado federal pelo PMDB. Ele percorre o estado há quase dois anos de forma intensa, angariando apoios em várias regiões do Estado.
Tem o apoio da cúpula do PMDB de Santa Catarina e fará parceria com alguns deputados estaduais, entre eles, Ismael dos Santos, do PSD.
Faz parte do Movimento Brasil 200, que reúne grandes empresários brasileiros que movimentam-se para participar do processo eleitoral, apoiando candidatos ou mesmo lançando nomes, como é o caso do Ericsson.
É duro nas palavras: “não fez nenhum gesto que estava com vontade de moralizar, encheu o governo de bandidos”, diz sobre o presidente Michel Temer.
Terá como uma das bandeiras de campanha medidas que estimulem a retomada dos empregos no Brasil.
Entrevistei ele nesta semana na Rádio Nereu Ramos. Na primeira parte, ele falou sobre a Companhia Hemmer e economia, mas tive problema com a gravação.
Na segunda, ele fala sobre a política nacional, mas a gravação foi interrompida um pouco antes do final.
Na terceira parte tudo certo. Aí ele falou mais especificamente os motivos que o levam a colocar o nome como candidato.
Confira:
“não fez nenhum gesto que estava com vontade de moralizar, encheu o governo de bandidos”, diz sobre o presidente Michel Temer.”
Palavras certeiras!
Não querendo que me encham o saco, me chamando de machista, lhes digo: tem muito neguinho na política que nem em casa dele manda!
Se um dia aparecer um LÍDER neste país, ninguém segurará o Brasil!
Defenestremos TODOS os políticos usados. Nestas próximas eleições somente votarei em ZERO KILOMETRO!
Esperamos que não se deixe contagiar pelos demais , com empresário sua capacidade é
incontestável , uma boa opção nas próximas eleições , desde que mantenha este discurso
durante todo o mandato .
AG: por que vincular tanto a imagem dele à empresa? O candidato é pessoa física. Os eleitores devem votar nele, por ele – precisa de espaço e luz própria. Ele até pode ser um bom gestor (não vou opinar, desconheço), mas lembre-se que a companhia é centenária, e certamente a posição dela no mercado atual, em parte, decorre disso e não só da gestão do futuro candidato. Creio que ele não deveria ser o ‘candidato-empresário-dono-da-hemmer’.