Entrevistei o prefeito Napoleão Bernardes (PSDB) na quarta-feira, 4, um dia antes da transmissão de posse do cargo para Mário Hildebrandt (PSB), dois dias antes das férias e do anúncio do reajuste da tarifa de ônibus em Blumenau.
Por força da profissão, acompanhei de perto os últimos pronunciamentos do prefeito em diferentes oportunidades e também as entrevistas recentes nos vários veículos de imprensa.
Então, meu desafio era conversar com o prefeito reeleito de uma forma diferente, buscando ouvir outras respostas. Por conta disso, busquei fazer outras perguntas.
Desta feita, não perguntei sobre questões pontuais, importantes para a cidade. Por opção minha.
Falamos sobre política, idealismo, momento pessoal, perspectivas, críticas, redes sociais, a fama de estar “sempre sorrindo”. Sobre futuro.
Busquei ouvir o jovem político de 34 anos, mas já com uma trajetória de 18 anos, pois foi candidato a vereador com 17 anos, filiando-se aos 15.
Independente de gostar dele ou não, concordar ou não com Napoleão, está clara a projeção dele nos cenários estadual e nacional.
Com pouca idade, é prefeito reeleito da terceira maior cidade do estado, vereador bem votado e com um bom desempenho na candidatura a deputado federal. Além de tudo, está no PSDB, que é a bola da vez do processo eleitoral de 2018.
Napoleão tem uma história de vida bem bacana para quem gosta de ver a política como uma prática idealista, como eu.
De leve, falamos de algumas questões administrativas e da política local.
No segundo mandato tem tudo para fazer as obras que não aconteceram nos últimos quatro anos. O principal desafio é administrar o apetite dos 12 partidos de sua aliança (agora 13, com o PR), todos ávidos por espaço no novo governo.
Toda a entrevista é boa. Esta, até por uma certa leveza na proposta, me deixou bem satisfeito.
Muita gente não tem tempo, mas vale a pena assistir toda, tem cerca de 27 minutos e foi gravada no gabinete dele.
É um Napoleão Bernardes mais pessoal.
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