Pode parecer cedo, mas o impeachment do governador Carlos Moisés (PSL) faz parte do horizonte de muitos políticos catarinenses, que já conversam, de forma nem tão velada, sobre a possibilidade.
E quem busca se posicionar e manter o distanciamento do governador é a vice, Daniela Reinerh, a primeira na linha de sucessão.
Eleitos pela onda PSL, ela e Moisés nunca interagiram e a situação piorou nos últimos dias, com a denúncia e agora investigação sobre a compra de 200 respiradores pelo Governo do Estado.
Ela gravou um vídeo para as redes sociais neste sábado onde diz, entre outras coisas:
´…´é com muita tristeza, pois antes tínhamos que enfrentar uma pandemia e agora uma crise econômica, política e éticas, “não posso me calar”
“Busquei ser ouvida, espaço para colaborar com o Governo, mas nunca consegui.”, disse que foi “obrigada a ir a publico” para denunciar o que achava que estava errada, como a compra da iluminação da Ponte Hercílio Luz, o contrato de mídia sem licitação, a montagem do hospital de campanha de Itajaí, a compra de EPIs, entre outros.
No meio da semana ela cobrou o afastamento de Douglas Borba da Casa Civil, o que acabou acontecendo neste domingo.
“É hora de afirmar os compromissos que assumimos durante a campanha eleitoral e nos fizeram conquistar a confiança dos catarinenses,
“O Estado precisa de comando, diálogo, sensibilidade e firmeza nas ações”, “para recuperação econômica e moral de nosso estado”, afirmou também para encerrar.
“Catarinenses, estarei sempre em defesa da nossa gente e seguindo os critérios que Santa Catarina elegeu”
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