Foi um ato importante desta pré-campanha em Blumenau, o primeiro da aliança NOVO-PSD. Como bem disse Eron Giordani, presidente estadual do PSD, ele veio pensando em participar de um encontro com os pré-candidatos a vereador do partido e presenciou uma espécie de comício, com cerca de 500 pessoas, no Centro Cultural 25 de Julho, para colocar em campo, juntos, os times dos dois partidos.
A estrela era do PSD, João Rodrigues, prefeito de Chapecó. Mas o protagonista foi o promotor público Odair Tramontin, pré-candidato do NOVO. Os dois reforçaram, por mais de uma vez, que o monopólio da direita identificada com Bolsonaro não era do PL, buscando casar a imagem com o ex-presidente, que pertence ao 22.
O evento foi comandado pelo deputado Napoleão Bernardes (PSD), lembrando seus tempos de comunicador, e contou com o colega Mário Motta, Giordani, deputado Federal Ismael dos Santos, presidente do PSD local, vereadores dos dois partidos, pré-candidatos dos dois – de três, pois o Podemos tinha dois pré-candidatos lá, entre eles, Jens Mantau, vereador pelo PSDB por seis mandatos – e lideranças do NOVO.
Apesar do PSD ser o partido que vai indicar a (o) vice na chapa de Tramontin, não foi desta vez que anunciou o nome. A mais cotada, vereadora Silmara Miguel, foi uma das mais cortejadas, mas ainda não confirmou. Ao ser questionada pelo Informe, disse “ah, pois é”, saindo pela tangente.
Em momento algum, as pessoas que usaram o microfone citaram ela como vice. Sobre a demora para conformar o nome da vereadora, vale outro post em breve.
Mas, mesmo sem ter o vice (ainda) para indicar, o PSD fez do seu evento o primeiro ato da pré-campanha do NOVO para um eleitor que ainda está conhecendo o partido e seu pré-candidato. Um importante gesto político.
Em sua fala, o protagonista Odair Tramontin motivou os presentes com um discurso forte, de cerca de 10 minutos. Abordou uma mudança de postura do NOVO, sobre a política de alianças, dizendo que o PSD era o partido certo para esta composição, “por ter gente ilibada, de valores”.
Garantiu que a composição com PSD não teve negociação por cargos, barganhas futuras, destacou que o eleitor quer mudança e por algumas vezes citou ser, ele e o partido, de direita.
“Nós não somos candidatos de número, somos de valores. A direita não está num número, esta nas ideias e valores que defendemos”, disse ainda Tramontin.
João Rodrigues fechou o evento, reforçando esta identificação com a direita que é ligada a Bolsonaro, mesmo não estando no 22, criticando políticos que eram de esquerda e hoje estão no PL.
Este discurso deve povoar o debate em Blumenau assim que a campanha começar de fato. Quem é mais Bolsonaro, ou, parece mais Bolsonaro, para o eleitor.
Juntar os liberais do partido Novo, aqueles que odeiam o serviço público, defendem o estado mínimo, mas adoram privatizar lucro e estatizar prejuízo, com os fundamentalistas da Assembleia de Deus que querem impor sua religião num Estado laico é uma péssima opção de voto para os blumenauenses. Não caiam nessa, pessoal.
Para o eleitor não interessa que é mais ou menos Bolsonaro, não vamos votar em Bolsonaro , vamos votar no candidato que apresentar propostas factíveis , que não se juntam com pessoas com passado obscuro ,que não façam alianças obscuras, que não negociem cargos comissionados ou peçam para reduzir de 30 % para 10 % a quantidade de concursados para os cargos comissionados .
Obviamente que não vamos votar na extrema esquerda , pois aqui nossa bandeira é verde e amarela , mas enganam-se os candidatos que acham que só a figura de Bolsonaro vai facilitar a eleição . Uma coisa é certa , a figura do “Inácio” , este sim , este vai nos ajudar que a esquerda tenha votação pífia .
Mas como sabemos , campanha é uma coisa, após apertarmos o confirma , a coisa é outra , se duvidam , revejam a campanha de 2022 , vejam o que foi prometido e vejam o que vem ocorrendo desde 01/2023 , prova cabal que campanha é campanha , governar é outra história .Não se iludam .
Este comentário acima é vazio e inócuo, em nada contribui, apenas enche de assuntos de ordem sem nenhuma contribuição. Além de ser um comentário vazio é feito por alguém que tem sérios problemas em se relacionar politicamente. Não se posicionada e me parece estar perturbado. Faz um L.