A eleição de Omar Aziz (PSD-AM) e Randolfe Rodrigues (Rede-AP) para presidente e vice-presidente da CPI da Covid-19, nesta terça-feira, foi marcada por uma grande manobra da oposição ao Governo Bolsonaro para garantir a relatoria ao senador Renan Calheiros (MDB-AL). A opinião é de um dos representantes da tropa de choque do presidente na CPI, o catarinense Jorginho Mello (PL).
Um dos 11 titulares da Comissão, Jorginho se posicionou contra a indicação de Renan Calheiros (MDB-AL), logo no início da instalação da CPI. Jorginho apresentou uma questão de ordem alegando que Calheiros deveria ser declarado suspeito por ser pai do governador de Alagoas, Renan Filho (MDB). Além disso, o documento também apontava a suspeição do suplente de Calheiros, Jader Barbalho (MDB) pelo mesmo motivo: é pai de um governador, no caso, Helder Barbalho (MDB), do Pará. O presidente eleito Omar Aziz indeferiu o pedido de Jorginho Mello.
“Um grande teatro, um deboche. O trabalho da Comissão já começou de forma equivocada. O palanque político infelizmente está armado, mas não vou admitir isso”, afirmou o senador.
Jorginho Mello, que é também o único parlamentar do sul do país a integrar a CPI, afirmou que atuará para assegurar principalmente dois pontos: a realização de um trabalho isento, sem caça às bruxas ou palanque político, e a descoberta do destino dos recursos encaminhados pelo governo federal aos estados e municípios, que somam mais de R$ 420 bilhões. Ou seja, tudo para preservar o presidente e desviar o foco da CPI, que é a atuação do Governo Federal no enfrentamento a pandemia.
A próxima reunião de trabalho da CPI da Covid está marcada para acontecer na próxima quinta-feira, 29, um dos primeiros a serem ouvidos deverá ser o ex-ministro da saúde, Luís Henrique Mandetta.
CPI com as raposas cuidando dos galinheiros …o Senado Federal debocha do povo brasileiro , estão fazendo escola com o STF ou vice e versa .
A opinião de Jorginho ja é preconceituosa. O oaís e governado pelo desgoveno e querem culpabilizar os governadores ? Não fizeram a lição de defender a população não importando neste momento crucial de que partido são os outros membros do executivo.