Cometi um erro no qual quero me penitenciar de público. Publiquei nesta quinta uma postagem sobre uma denúncia de racismo e sexismo em manifestações em um grupo de whatsapp de cervejeiros de todo o país, que ganhou repercussão nacional por conta de uma reportagem do programa Fantástico.
Neste grupo estavam dois cervejeiros de Blumenau, bastante conhecidos aqui e no universo cervejeiro mundial.
Aí começou meu primeiro erro. Na manchete, coloquei que “cervejeiros de Blumenau são acusados de racismo e sexismo”, fazendo uma generalização indevida e injusta com os profissionais que são os responsáveis por colocar a cidade no patamar que atingiu neste segmento, com o título de capital nacional da Cerveja.
Peço desculpas a todos os cervejeiros da cidade.
Citei, de forma errada, que Carlo Lapoli, bastante conhecido em Blumenau e presidente da Abracerva, Associação Brasileira da Cerveja, teria admitido ter usado expressões de cunho racistas, inclusive com um pedido de desculpas. O pedido referiu-se a um episódio diferente, admitido por ele, de falas de cunho sexista.
Também citei que o cervejeiro Doug Merlo participava do grupo, sem atribuir a ele nenhuma ação.
Conheço os dois profissionalmente e são pessoas que precisam ser reconhecidas pelo trabalho que executam e executaram pelo segmento, com repercussão positiva para Blumenau.
Não tenho condição de dizer se fizeram as manifestações inadequadas, mas o texto que fiz induz que eles teriam feito.
Peço desculpas ao Carlo e ao Doug e espero que, nas suas consciências, avaliem o que eventualmente fizeram, se fizeram, reflitam e vida que segue. É o que estou fazendo agora, de coração aberto, com esta retratação. Eu e o Informe não devíamos ter expostos eles, pelo menos com base nas informações que eu tinha disponível.
E por fim quero pedir desculpas para os leitores. A pressa para cumprir um compromisso fora de Blumenau me fez não adotar as regras básicas do bom jornalismo. Prometo ter mais cuidado.
Agora sim! Respeito aos Mestres que não tem nenhuma culpa nessa história. Aliás uma história completamente distorcida e revoltante. Quem conhece sabe da índole e honestidade dessas pessoas. O respeito à todo ser humano, seja quem for, precisa ser reforçado e merece atenção neste mundo atual. Mas não criar fakenews onde não há necessidade, polêmicas e distorções para manchetes sem razão.
O ato de reconhecer o erro é nobre, só que infelizmente o dano causado com a matéria dificilmente será reparado pq o apedrejamento das redes sociais é cruel e muitas vezes comete injustiças, como é nesse caso. Conheço o Doug há mais de 20 anos e é uma pessoa de bom coração, ser humano do bem, trabalhador e eu sei o quanto ele abriu mão de uma parte da vida para ir atrás do sonho dele. Acho que devemos ter mais prudência nessa caça as bruxas e nessa ânsia de dar um furo de reportagem, que muitas vezes pode ser um tiro no pé, como nesse caso. Lidamos com pessoas que têm vidas, família, lutas e sacrifícios invisíveis, e nenhum de nós tem o direito de matar o sonho de ninguém.
O que fizeram com o Doug não tem explicação, mas pelo menos estão se retratando, vamos torcer para que o dano causado seja amenizado.
Um pedido de desculpas é sempre bom, pena que talvez não repare todo o mal que possa ter causado. É triste ver uma pessoa como o Doug, trabalhador e querido por todos, ser citado sem o cuidado de verificar os fatos. A falta de cuidado no Exercício de uma profissão como jornalismo, pode gerar danos irreparáveis à vida das pessoas envolvidas.
O Doug é um grade profissional e não merece este rótulo, pois as frases foram tiradas de contexto de forma criminosa. É vergonhoso que meios de comunicação, em busca de vender notícia venha denegrir a imagem de um profissional deste quilate. Força Doug
Racista é criminoso, e criminoso tem que pagar na cadeia
Melhor passar pano pra fascista em Blumenauschwitz, né jovem?
Blumenauschwitz tem orgulho de seus cidadãos de bem!
Acabaram de errar agora,ao tentarem se redimir aos cervejeiros que, comprovadamente, fizeram ataques racistas à uma pessoa. Os prints das mensagens não abrem margens para ambigüidade, houve racismo e que bom que o crime foi denunciado e chegou à imprensa