Um pequeno comparativo da pesquisa eleitoral de Blumenau com a de Florianópolis

O Informe Blumenau reafirma que não tem como questionar a pesquisa  INCOPE, Instituto Catarinense de Opinião Pública e Estatística Ltda, contratada pela Rádio Massa FM e divulgada nesta segunda-feira. Mas, desde o primeiro momento, foi possível perceber o que parece uma distorção. A pequena diferença dos números dos levantamentos espontâneo e estimulado.

O levantamento estimulado é aquele que o entrevistador apresenta os nomes dos candidatos, com seus partidos e muitas vezes com os candidatos a vice junto. O espontâneo é aquele que o entrevistador pergunta ao eleitor em quem ele votaria, sem apresentar os nomes dos candidatos. Neste segundo levantamento, no início de uma campanha como agora, normalmente o número de indecisos ou aqueles que ainda não sabem em quem votar é grande, na comparação com a pesquisa estimulada. Muita gente não está ligada na eleição ainda.

Nesta terça-feira, o grupo NSC divulgou uma pesquisa contratada junto ao Instituto Quaest sobre a intenção de voto na capital. Lá, na pesquisa espontânea, o número de indecisos é de 65%, enquanto na estimulada despenca para 10%.

Em Blumenau, a pesquisa espontânea apontou 12,30% de indecisos e na estimulada este número cai para 8,30%, uma queda dentro da margem de erro indicada, 4%.

Outro comparativo que pode ser feito é que na pesquisa estimulada na capital, Topázio Neto (PSD) aparece com 40% das intenções de votos, número que cai para 21% na espontânea, quando os nomes não são apresentados. Em Blumenau, na pesquisa do INCOPE, Egidio Ferrari (PL) aparece na ponta com 44,30% das intenções na estimulada e 42,80% na espontânea.

Quer dizer que tem erro na pesquisa? Não é possível dizer, mas parece que algo não fecha. Precisamos de outras para fazer a comparação.

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