O presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição, ficou em segundo na votação em primeiro turno, seis milhões de votos atrás do seu maior adversário, o ex-presidente Lula (PT). Mas, apesar de ficar atrás do petista, Bolsonaro entra no segundo turno com o fôlego renovado por uma vitória consistente de aliados no estado, formando uma grande bancada na Câmara dos Deputados e Senado.
Graças a esteira de Bolsonaro, foram eleitos figuras como os ex-ministros Damares Alves, o astrounauta Marcos Pontes, Tereza Cristina, o ex-secretário nacional da Pesca Jorge Seif e o vice-presidente Hamilton Mourão para o senado, além do ex-ministro do meio ambiente Ricardo Salles e o Zé Trovão para a Câmara dos Deputados, para ficar apenas em alguns nomes.
Aliados seus viraram a chave na disputa nacional e os casos mais emblemáticos são São Paulo, com Tarcísio de Freitas e Rio Grande do Sul, com Ônix Lorenzoni, superando os “lideres das pesquisas” e chegando a frente dos adversários no primeiro turno. Em Santa Catarina, além de Seif, com Jorginho Mello no segundo turno com amla vantagem, o PL fez seis deputados federais e 11 deputados estaduais.
E é sobre as pesquisas que Bolsonaro conseguiu sua grande vitória. “A verdade prevaleceu”, disse, logo após terminar a apuração.
Os principais institutos, leia-se IPEC e Datafolha, apresentaram durante toda a campanha um cenário estável, que indicava até a possibilidade da eleição se resolver no primeiro turno pró-Lula. A distância entre os dois sempre ficava na casa dos 13, 15%, mas terminou em 5%, cerca de seis milhões de votos.
O erro dos institutos de pesquisa valerá uma outra postagem, mas eles sim são os grandes derrotados nesta eleição.
E o fato é que Bolsonaro sai turbinado desta votação.
Sr.Alexandre.
Quem te viu e quem te vê.
Contudo, vamos trabalhar, agora é a finalização da eleição de 2022.
O 22 está vivo.