A Prefeitura não pagará mais o salário do vice-prefeito a partir de 2017, mas a estrutura para o gabinete está mantida, cerca de R$ 1 milhão ano.
Foi o que os vereadores decidiram, em duas votações, a última nesta quinta-feira, 30. Na verdade em três, mas como voltaram atrás em uma, não sei se devo contar.
Mas é isso que aconteceu. Ao aprovar (carimbar) o projeto de lei de autoria do Executivo sobre diretrizes orçamentárias para o ano que vem, os vereadores incorporaram três emendas em primeiro turno, isso no dia 16 de junho. No dia 30, quinta, mudaram de opinião.
O PL 7.167 que regerá as finanças públicas municipais para 2017 foi aprovado com duas emendas. A terceira ficou de fora, rejeitada pelos próprios vereadores que a aprovaram na primeira votação.
Justamente a que relocava a verba do gabinete do vice-prefeito para a educação, mais de R$ 4 milhões em um mandato.
A emenda rejeitada é de autoria de Ivan Naatz (PDT) e Fábio Fiedler (PSD). Os dois não estavam na sessão de hoje. Fiedler por outros compromissos, Naatz como deputado. Aliás, por conta desta condição, também não votou na primeira fase, mesmo sendo um dos autores da proposta.
A arte acima está no Facebook, postada por Ivan Naatz depois da primeira votação.
Apenas a bancada do PT manteve posição, quatro votos. O líder do governo, Robinson Soares (PR), Cezar Cim (PP), Zeca Bombeiro (SD), Oldemar Becker (DEM) e Marco Antônio Wanrowsky (PSDB) mudaram de opinião.
Todos da base do governo Napoleão Bernardes (PSDB), que deixou passar o fim do salário do vice, mas manteve os gastos na estrutura do gabinete.
O que houve?
Não faz sentido acabar com o salário e não com os cargos.
Mais uma vergonha do Napoleão.
Estes são os Nobres Edis que ainda tem coragem de ir a Tribuna falar asneiras, como o vereador do PR … Acaba com salário ,mas mantem a estrutura que custa inúmeras vezes o salário do vice prefeito…Felizmente teremos eleições este ano, vamos acabar com estes demagogos de plantão .
Tudo bandido