Vereadores questionam postura do coordenador do Sintraseb

Imagem: reprodução

Cinco vereadores usaram seu tempo de fala na sessão desta terça-feira da Câmara de Blumenau para questionar a postura do coordenador do Sintraseb, Sérgio Maurici Bernardo, durante a sessão ordinária da última quinta-feira, 6, quando da votação do projeto com mudanças no Issblu.

A fala foi puxada pelo vereador Marcelo Lanzarin (PP), servidor de carreira do Município. Ele lamentou o bate-boca do coordenador com a vereadora Silmara Miguel (PSD), sugeriu que pode apresentar uma moção de repúdio ao coordenador do sindicato e pontuou algumas questões relacionadas ao projeto do Executivo.

“Nós beneficiamos o servidor, o sindicato queria fazer a discussão política”, disse Lanzarin. Quatro colegas pediram a parte.

Almir Vieira (PP) disse que vai pedir para a Mesa Diretora proibir a entrada de Sérgio na Casa. “Nunca veio para contribuir, só para tumultuar”, afirmou.

Bruno Cunha (Cidadania) se solidarizou com a colega e lembrou que o início das pedaladas no Issblu aconteceu ainda na gestão de Décio Lima (PT), poucos anos depois do instituto ser criado, pelo próprio Décio.

Diego Nasato (NOVO) afirmou que o sindicato fez um “show”, porque sabia que iria perder a oportunidade de eleger o próximo presidente através da maioria que tem no Conselho de Administração, lembrando que o ponto polêmico diz respeito à mudança na forma da escolha do presidente, que, com o projeto aprovado, passa a ser prerrogativa do prefeito de plantão. “Tudo o que menos quero é que fique na mão deles”, disse o vereador do Novo sobre o comando do Issblu.

A vereadora Silmara Miguel agradeceu as manifestações de apoio, diz que o sindicato distorce as informações e desabafou. “O que me incomoda é a conduta deste sujeito, com a câmera ligada e com a câmera desligada”, afirmou.

Um pouco depois, na hora de sua fala, Jean Volpato (PT) manifestou solidariedade à vereadora, mas disse que o coordenador do Sintraseb pediu desculpas a ela. “A discussão acalorada só aconteceu por conta de uma quebra de acordo do Executivo com o sindicato”, afirmou.

Nos vídeos abaixo, trechos das manifestações de Sérgio Bernardo. No segundo, é possível ver ele pedindo desculpas. Os dois dão uma ideia de como foi parte da sessão passada.

2 Comentário

  1. Este cidadão deveria ser proibido de entrar na câmara , o que fez foi uma vergonha e tudo por interesses do sindicato .

  2. Lamentável a postura desses vereadores atacando o presidente do Sintraseb. Uma vergonha que demonstra que a maioria da Câmara é contra o servidor público. Querem se fazer de vítimas enquanto “patrolam” o acordo de 45 dias para aprovação do projeto do ISSBLU.
    Marcelo Lanzarin diz: ““Nós beneficiamos o servidor, …”. E eu pergunto: Onde, Vereador? A simples indicação do presidente do ISSBLU pelo prefeito comprova que as pedaladas vão continuar e provavelmente o desconto de aposentados no ISSBLU vai aumentar.
    Almir Vieira disse que vai pedir para a Mesa Diretora proibir a entrada de Sérgio na Casa. A Casa do Povo agora virou a casa de alguns.
    Bruno Cunha sem saber como se justificar meteu essa: “E o PT, hein?”
    Silmara Miguel não tem compromisso com o servidor, só tem interesses pessoais e com a AD que a elegeu.
    Diego Nasato e o partido Novo, já sabemos, tem verdadeiro ódio ao servidor público culpando-o pelas mazelas do país, mas votam com o prefeito e fortalecem a cultura de troca de cargos por cabresto na Câmara de vereadores. Os “inocentes” não sabem de nada.
    O que se conclui disso tudo é que existe um projeto (que começou no governo Mario/Maria) para acabar com o ISSBlU. O governo não faz concurso público, só contrata ACT que não contribui ao Instituto e causa desequilíbrio financeiro. Não paga sua parte e só pedala. Para quem sobra a conta? Para o servidor que vê a alíquota aumentar, seja para servidor ativo ou aposentado. Injustiça com apoio da Câmara de vereadores e ainda querem desacreditar o Sérgio Bernardo. Parece que o rabo quer morder o cachorro.
    Para deixar bem claro como funciona a maioria da câmara. O Vereador faz campanha e se elege. O prefeito entra em contato e pede apoio na casa legislativa. O vereador concorda desde que o prefeito atenda suas demandas, que é alocar no paço municipal seus 10 ou 15 apoiadores na campanha. Pronto. A mágica está feita e o vereador fica cego por quatro anos, não fiscaliza, não questiona e vota em tudo que o prefeito mandar mesmo que prejudique alguma categoria ou o próprio cidadão. O compromisso é se manter na câmara a qualquer custo.
    E ainda querem atacar o SINTRASEB através do seu Presidente. Que vergonha alheia. Pobre servidor.

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