Apesar de não concordar, o Informe Blumenau entende como legítimo uma liderança política, em especial catarinense, defender que o texto da Reforma Tributária que vem do Senado não cobre uma sobretaxa de armas e munições. Além da tradição dos clubes de tiro, o segmento envolve uma economia pujante, que mexe com muito dinheiro.
Usar estes argumentos faz parte do jogo. Mas associar o uso de armas a uma eventual situação de segurança pública é falsear a verdade. Foi isso que o senador Jorge Seif (PL) fez.
“Meu estado é o estado com mais armas por população, proporcionalmente, com menor índice de violência. Que coincidência, é que aqui o bandido não se cria, pois sabe que a grande maioria dos catarinenses tem lá uma espingarda, uma pistola ou um revólver para defender a si, sua propriedade, sua família”, disse o senador ao defender a retirada da sobretaxação do relatório, o que acabou acontecendo.
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