A Prefeitura de Blumenau tem responsabilidade sobre o atual estágio do transporte coletivo, ao longo das últimas administrações. Incluindo aí Napoleão Bernardes (PSDB). Como Poder Concedente, deveria ter dado mais atenção quando a empresa Nossa Senhora da Glória foi comprada em uma operação obscura, no sentido literal da palavra, sem ser pejorativo. Era responsabilidade sua ter mais cuidado quando a maior empresa que presta 66% de um serviço público essencial foi vendida. Não teve.
Todos falam nos bastidores que a maionese desandou quando se criou o Consórcio Siga, em 2007, na gestão de João Paulo Kleinübing (PSD), apoiada pelo PSDB. As três empresas precisavam andar juntas, mas os interesses eram difusos. E deixaram o monstro crescer ao ponto que se chegou hoje, na maior crise do transporte coletivo em Blumenau.
No dia que antecede seu casamento e as férias coletivas da Prefeitura, Napoleão Bernardes tem este pepinão. A ameaça do Sindetranscol de largar os ônibus nos arredores da Prefeitura, colocou a faca no pescoço dele e da administração. Teve que reagir. Pode se consagrar. Ou não.
Pelo bem de todos, seria bom se acertasse a mão. Confira o que ele falou para as câmeras e celulares na tarde dessa quinta-feira.
O poder concedente faltou com sua responsabilidade desde 2012 quando assumiu .Se o problema iniciou-se no governo JPK , o atual chefe do executivo era vereador e representava o executivo na Câmara . Desta forma errou duas vezes , como vereador que foi eleito para fiscalizar o executivo e não para ser líder de governo e
fazer vistas grossas para os atos do executivo e após eleito , pois nas promessas de campanha falou que iniciaria em 2012 uma fiscalização sobre o Consórcio SIGA e não o fez . Como diz o ditado, ” Quem casa com maria , assume os filhos . ”
Não esquecendo que a atual Câmara de vereadores que possui 11 Edis na base aliada do executivo também tem sua parcela de culpa, pois não efetuaram a fiscalização para qual foram empossados .