O Informe Blumenau começou em 2015 neste formato mais profissional e desde lá ouve propostas para que a Câmara Municipal tenha uma sede própria. Desde o começo de 2013, o Legislativo paga aluguel num prédio do centro histórico de Blumenau, numa negociação encabeçada pelo presidente da Mesa Diretora em 2012, Jovino Cardoso Neto, eleito então vice-prefeito.
Hoje, este aluguel está na casa dos R$ 82 mil mensais.
Mário Hildebrandt, Marcos da Rosa, Marcelo Lanzarin, Egidio Beckhauser, Almir Vieira foram presidentes neste período e todos, quando entrevistados por nós, se comprometeram com a sede própria.
Um prédio no começo da Garcia, terrenos junto a rodoviária, nos fundos da Fundação Cultural, na Rua Itajaí, foram algumas sugestões que dominaram a pauta em períodos diferentes.
A proposta que mais avançou foi a de Marcelo Lanzarin, um terreno também no centro histórico, bem perto da sede atual, mas do outro lado. O então presidente definiu o terreno e fez um projeto executivo. A negociação foi concluída por Egidio Beckhauser.
Portanto, tem um terreno e projeto arquitetônico. Se investiu dinheiro e muito tempo de trabalho e conversa. O local é estratégico, dando vida para o Centro Histórico da cidade.
Agora, o novo presidente, Aílton de Souza, o Ito (PL), também se compromete com a nova sede. Mas não garante seguir o que foi desenhado lá atrás. Sinaliza que quer refletir se a localização do terreno é a ideal, diz que precisa entender os números e garante que é possível erguer a nova sede de forma rápida.
Uma sede própria da Câmara passa pelo Executivo. O dinheiro investido para a compra ou construção viria das sobras do duodécimo, um recurso festejado anualmente pelas Prefeituras. Em 2024, a Câmara “devolveu” R$ 22 milhões para a de Blumenau, dinheiro suficiente para a construção.
Confira a fala do presidente Ito.
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