O vereador Bruno Cunha (Cidadania) usou parte de sua falara para se pronunciar sobre manifestações homofóbicas que percorreram o esgoto da Internet semana passada feitas por pessoas ligadas ao segmento evangélico, mais especificamente a Igreja Assembleia de Deus. Ele não citou a Igreja, mas eu cito.
Um pronunciamento corajoso, em especial pelo fato das vítimas diretas – o governador do RS, Eduardo Leite, a deputada federal e presidente do PSDB SC Geovânia de Sá e o próprio PSDB – não terem se posicionado. Na semana passada, ao manifestar o apoio dos tucanos catarinenses ao governador gaúcho nas prévias partidárias para presidente da República, a deputada, que é ligada a Igreja e era considerada a pré-candidata oficial do segmento à reeleição, foi duramente atacada por apoiar um “homem indigno”, palavras usadas por um pastor referindo-se a Leite, que assumiu em público sua homossexualidade recentemente. O apoio da cúpula da Igreja a deputada foi retirado em pronunciamento oficial, sem justificativa.
Bruno disse que estas pessoas não praticam o que realmente está escrito na bíblia e nos ensinamentos de Jesus. “Vocês são profetas de uma mentira, estão segregando, é um absurdo. O que é indigno é corrupção, é bandidagem, é gerar ódio na sociedade”, afirmando que é um posicionamento cruel e desumano. Criticou o que chama de fundamentalismo religioso e chamou as falas de “criminosas”, que precisam ser apuradas.
Ganhou um aparte da vereadora Teresinha Cardoso, na mesma linha. Confira a fala do vereador, o primeiro a assumir sua sexualidade na Câmara de Blumenau.
Deveriam tirar o nome ” Deus” do nome da igreja. Dizem ser evangelicos , mas comportam-se de forma inaceitável . Pergunte a eles de qual igreja era o pastor que chutou a imagem de Nossa Senhora Aparecida …..
Diga-me com quem andas , que te direi quem és .
Importante posicionamento do vereador… misturar igreja e política não dá certo! Prova é o que acontece de esfera federal! Parabéns Bruno!