Até o ano passado, a administração Napoleão Bernardes tinha quatro opositores no Legislativo, três deles mais contundentes. O mais comedido reelegeu-se, Adriano Pereira (PT). Vanderlei de Oliveira e Jefferson Forest (ambos do PT), ficaram de fora. Ivan Naatz concorreu a prefeito pelo PDT.
Fora Adriano, os vereadores eleitos como oposição a Napoleão agora não são tão oposição assim, pelo menos na largada. O PR de Ito já disse que é base. Alexandre Caminha (PROS) é uma incógnita, pelo passado tucano. Jovino Cardoso Neto e o professor Gilson, do PSD, adotam postura conciliadora, “construtiva”.
Ou seja, neste início de mandato o clima é amistoso entre o parlamento e a Prefeitura.
A oposição, que poderia fazer algo, mesmo sem mandato, está cuidando da sua vida, seja pessoal o profissional.
A exceção é Ivan Naatz, ex-vereador, suplente de deputado estadual, cargo para qual sonha assumir definitivamente passando pela eleição de 2018.
Ele foi a voz que destoou no processo de licitação do transporte coletivo. O único a levantar algumas “lebres”.
Ele tem razão? Não sei. Mas as observações são pertinentes, já escrevi sobre isso. Pelo sim, pelo não, entendo que o debate é importante.
No mandato anterior tínhamos 11 vereadores subservientes ao Prefeito,
Neste mandato serão 14…..para que serve a Câmara?
Com a interferência do executivo sobre o legislativo temos os piores resultados para Blumenau. Conclusão que chegamos: a câmara de vereadores é obtusa com os problemas de nossa amada Blumenau e sua comunidade……